ISABEL CARVALHAIS INDICADA RELATORA PARA O PLANO DE AÇÃO PARA O ATLÂNTICO
A eurodeputada Isabel Estrada Carvalhais foi indicada como relatora pelo Grupo dos Socialistas e Democratas do Parlamento Europeu (S&D), na Comissão de Desenvolvimento Regional para o ficheiro referente a uma nova abordagem da estratégia marítima para o Atlântico.
Este documento assume protagonismo num momento que é marcado pela tentativa da União Europeia (UE), e demais parceiros económicos, em alavancar novamente a economia marítima, sendo este um dos sectores mais afetados pelo impacto do COVID-19.
Segundo Carvalhais, este é um documento “que poderá permitir por em prática uma abordagem estratégica concertada para a promoção da economia azul no Atlântico, através de novos investimentos“. A deputada portuguesa procurará contribuir na Comissão de Desenvolvimento Regional para o debate de uma exploração e gestão sustentável do espaço marítimo Atlântico, para as regiões ultraperiféricas e costeiras, podendo, por exemplo promover-se “a criação de emprego na área do turismo, sempre tendo em vista o compromisso de sustentabilidade e de preservação de ecossistemas marinhos”.
O novo plano de ação procurará atualizar a estratégia da UE no que toca a uma economia azul mais sustentável, resiliente e competitiva para a região Atlântica, que tenha a capacidade de impulsionar, em conjunto com as diferentes medidas já adotadas pela Comissão Europeia, a recuperação e a reparação os danos económicos e sociais causados pela pandemia. Ao mesmo tempo, o setor poderá também contribuir para atenuar os impactos nas alterações climáticas, nomeadamente com recurso à exploração de energias renováveis em alto mar.
Estratégia Marítima para a Região Atlântica
Em 2011 foi adotada a Estratégia Marítima para a Região Atlântica para apoiar as comunidades atlânticas da UE a adaptarem-se às alterações económicas mundiais, reconhecendo ao mesmo tempo que a UE partilha a responsabilidade pela gestão sustentável dos oceanos a nível mundial.
Em 2013, a Comissão Europeia apresentou um Plano de Acção para o Atlântico que incentivava a cooperação regional e entre Estados Membros. Esta abordagem permitiu a estas regiões poderem compartilhar informações, bem como gerar ideias para outras áreas de cooperação das atividades marítimas, nomeadamente nas áreas das pescas, aquicultura, turismo, energias renováveis offshore e biotecnologia marinha.