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Jornadas na UMinho analisam as antigas civilizações

Sabia que em Trás-os-Montes há uma pedra com 18 caracteres em cinco linhas horizontais, que é possivelmente anterior aos primeiros alfabetos conhecidos? E que o hall da sede da ONU tem uma cópia do acordo de paz escrito entre hititas e egípcios no século XIII a.C.?

 

Para mostrar que as primeiras civilizações têm influência na escrita, na língua e no pensamento da atualidade, a Escola de Letras, Artes e Ciências Humanas da Universidade do Minho, em Braga, recebeu no passado dia 6 e 7 de junho as I Jornadas Transculturais do Antigo Próximo Oriente.

 
 

A iniciativa é rara em Portugal e incluiu um minicurso de linguística indo-europeia, por Guglielmo Inglese, da Universidade de Turim (Itália). As jornadas já abordaram temas como as primeiras escritas ibéricas baseadas em alfabeto, a diplomacia dos hititas, o poeta Homero, as escavações arqueológicas no Médio Oriente e a escrita em argila.

O evento contou desde 22 de maio com intervenções de Naoko Yamagata (Open University, Inglaterra), Aren Maeir (Universidade de Bar-Ilan, Israel), bem como de Adriano Cordeiro (Universidade de Coimbra), Mila Abreu (Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro), António Almeida, José Carlos Fernández, Juan Arias e António Freitas (todos da UMinho). A organização cabe ao Núcleo de Estudos Transculturais do Centro de Estudos Humanísticos da UMinho (CEHUM), com apoio da Fundação para a Ciência e a Tecnologia, da Fundação Calouste Gulbenkian, da Gaman e da Nova Acrópole.

 
 

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