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Livre reúne com a Associação Empresarial do Minho

No passado dia 20 de Fevereiro, Teresa Mota, cabeça-de-lista pelo partido LIVRE ao círculo eleitoral de Braga, juntamente com outros candidatos pertencentes à lista, reuniu com diversos membros da Associação Empresarial do Minho (AEM), com destaque para o seu presidente Ricardo Costa, a fim de conhecer os principais desafios que se colocam às pequenas e médias empresas que constituem mais de noventa por cento do contexto empresarial da região minhota. As áreas de atividade destas empresas são muito variadas e fazem parte de três dos concelhos que mais exportam em Portugal (Famalicão, Braga e Guimarães). Os candidatos do LIVRE ficaram a conhecer a atividade da AEM no que respeita à promoção, dinamização e defesa das empresas, salientando-se o estabelecimento de parcerias e a criação de redes que permitam criar escala e potenciar a oferta de bens e serviços.

 


A AEM elencou algumas questãos mais relevantes que considera obstacularizarem o necessário desenvolvimento do tecido empresarial do distrito, como a falta de escala, a necessidade de qualificar as lideranças das empresas e melhorar práticas de gestão. Apresentou ainda algumas propostas que, na sua óptica, poderão ajudar a ultrapassar as dificuldades sentidas pelas empresas, como a simplificação da fiscalidade, a diminuição da carga fiscal sobre os salários, a necessidade de pensar o problema da habitação e da mobilidade em conjunto com a oferta de trabalho e empregos
disponíveis na região, uma melhor articulação entre as diversas Comunidades Intermunicipais da região e o papel do Estado enquanto regulador e propiciador da atividade privada, assim como do papel das autarquias no incentivo às pequenas e médias empresas.

 
 


Teresa Mota apresentou as principais medidas do programa eleitoral do LIVRE ligadas ao modelo económico defendido pelo partido e que se baseia numa economia mista em que Estado, sector cooperativo e social e pequenas e médias empresas contribuem em conjunto para que a sociedade
portuguesa seja mais justa tanto do ponto de vista social como ambiental. Neste contexto, defendeu a necessidade de haver mais incentivos legais à criação de cooperativas e o seu apoio efetivo porparte do Banco de Fomento Público, a presença de trabalhadores nos órgãos de administração das
empresas e a possibilidade de empresas autogeridas, de modo a que se faça um caminho para uma maior democracia no trabalho. Só assim será possível, salientou, “atingir o valor do salário mínimo de 1150 euros até 2028 proposto pelo LIVRE e o aumento do valor do salário médio”.

Defendeu ainda “que é necessário estabelecer novas convenções de trabalho e a extensão do projeto-piloto da semana de quatro dias a mais empresas e sectores públicos e âmbitos de atividade, dado os resultados positivos já obtidos na presente fase de experimentação”.
A regionalização defendida pelo LIVRE como sendo crucial para o desenvolvimento justo e sustentável do país foi também favoravelmente acolhida pela AEM. Teresa Mota considera que “as cooperativas e pequenas e médias empresas são fundamentais na produção e consumo de bens e/ou serviços sustentáveis produzidos a nível local e regional, na promoção do comércio local em detrimento da aposta em grandes superfícies comerciais e permitem mais facilmente o estabelecimento de cadeias de consumo curtas, o que fomenta a dinâmica económica das regiões”.

 
 


O novo modelo de desenvolvimento preconizado pelo LIVRE assenta assim numa economia de cooperação e solidariedade, que promove o conhecimento, a inovação, a sustentabilidade ambiental e a coesão territorial ao mesmo tempo que se compromete com a justiça salarial e a gestão
democrática das empresas.

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