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Minho sob aviso Amarelo para queda de Neve e Muita Chuva

De acordo com a informação do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), prevê-se, para as próximas 48 horas, precipitação, vento, agitação marítima e queda de neve, destacando-se os seguintes aspetos:

 

4.a Feira, dia 6 março:
− Precipitação, em especial nas regiões litoral Norte e Centro, a partir do final da tarde; Aumento gradual da intensidade do vento, soprando por vezes forte na faixa costeira e nas terras altas.

 
 


5.a feira, dia 7 março:
− Precipitação em todo território, sendo mais intensa nas regiões Norte e Centro e nas zonas montanhosas;
− Queda de neve nos pontos mais altos da Serra da Estrela, descendo gradualmente a cota até 800/1000m de altitude no final do dia;
− Vento a predominar do quadrante oeste, aumentando gradual da intensidade, soprando por vezes forte na faixa costeira e terras altas, com rajadas até 70 km/h;
− Aumento gradual da agitação marítima, com agravamento a partir do início da manhã de quinta-feira, dia 7 de março.
Informação meteorológica em www.ipma.pt

  1. EFEITOS EXPECTÁVEIS
    Atendendo à alteração das condições meteorológicas, com previsão de precipitação, agitação marítima, vento e queda de neve, é expectável:
    − Piso rodoviário escorregadio devido à possibilidade de acumulação de gelo, neve e formação de lençóis de água;
    − Possibilidade de queda de neve em áreas e a altitudes onde habitualmente não se verifica;

− Dificuldades de drenagem em sistemas urbanos, nomeadamente as verificadas em períodos de preia-mar, podendo causar inundações nos locais historicamente mais vulneráveis;
− Possíveis acidentes na orla costeira devido à forte agitação marítima;
− Ocorrência de inundações em zonas urbanas, causadas por acumulação de águas pluviais por obstrução dos sistemas de escoamento ou por galgamento costeiro;
− Possibilidade de queda de ramos ou árvores, bem como de afetação de infraestruturas associadas às redes de comunicações e energia;
− Danos em estruturas montadas ou suspensas;
− Desconforto térmico na população devido à descida acentuada da temperatura mínima.

 
 
  1. MEDIDAS PREVENTIVAS
    A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) recorda que o impacto destes efeitos pode ser minimizado, sobretudo através da adoção de comportamentos adequados, pelo que, e em particular nas zonas historicamente mais vulneráveis, se recomenda a adoção das
    principais medidas preventivas para estas situações, nomeadamente:
    − Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas do degelo;
    − Prestar atenção aos grupos mais vulneráveis (crianças nos primeiros anos de vida, doentes crónicos, pessoas idosas ou em condição de maior isolamento, trabalhadores que exerçam atividade no exterior e pessoas sem abrigo);
    − Garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e outras estruturas suspensas;
    − Ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atento para a possibilidade de queda de ramos e árvores, em virtude de vento mais forte;
    − Ter especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a galgamentos costeiros, evitando a circulação e permanência nestes locais;
    − Não praticar atividades relacionadas com o mar, nomeadamente pesca desportiva, desportos náuticos e passeios à beira-mar, evitando ainda o estacionamento de veículos muito próximos da orla marítima;
    − Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tomando especial atenção à eventual acumulação de neve e/ou formação de lençóis de água nas vias rodoviárias;

− Evitar a circulação em vias afetadas pela acumulação de neve e quando isso não for possível, adotar as seguintes medidas:

  • Verificação do estado dos pneus e respetivas pressões;
  • Transporte e colocação das correntes de neve nos veículos;
  • Assegurar o abastecimento de combustível em níveis que permitam percorrer
    trajetos alternativos ou a permanência do veículo em funcionamento por longos
    períodos de tempo, em caso de retenção nas vias afetadas;
  • Nos veículos elétricos, deve ser verificada a carga da bateria e analisada a
    existência de postos de carregamento no seu itinerário;
  • Garantir que os sistemas de aquecimento dos veículos se encontram em bom
    estado de funcionamento;
  • Providenciar alimentos adequados em quantidade e características, assim como
    medicamentos, de acordo com o número e tipologia de ocupantes dos veículos.
    − Nas vias afetadas pela acumulação de neve, evitar viagens com crianças, idosos ou
    pessoas com necessidades especiais;
    − Evitar circular naquelas vias com veículos pesados, em particular articulados, veículos
    com reboque e veículos de tração traseira;
    − Restringir ao máximo possível os movimentos de veículos e de pessoas apeadas, nas
    zonas potencialmente afetadas pela queda de neve;
    − Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou
    viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;
    − Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil
    e Forças de Segurança.

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