Município de Vieira do Minho aprova orçamento de 17 milhões e 570 mil euros
A Câmara Municipal de Viera do Minho vai gerir durante o próximo ano um orçamento na ordem dos 17 milhões de euros.
O documento aposta na definição de um conjunto de prioridades que tem como pontos fundamentais a coesão social e o bem-estar dos munícipes, a sua valorização, e a qualidade dos serviços. Trata-se, por isso, de um Orçamento de continuidade, que dá sequência a todo o trabalho desenvolvido ao longo dos últimos sete anos.
Não é, pois, por acaso que, num orçamento de 17 milhões e 570 mil euros, a fatia mais significativa, seja destinada às funções sociais da autarquia, da habitação à recolha e tratamento de resíduos, passando pela ação social, pela educação e pela promoção da cultura e do desporto.
O presidente do Município Vieirense, António Cardoso, pretende, por isso, continuar a pautar a sua atuação na construção de um concelho que promova a educação, que crie mais emprego e potencie mais investimento, assente numa governação baseada nos princípios da responsabilidade e da transparência. A gestão autárquica primará por promover a sustentabilidade económica e o equilíbrio financeiro do Município.
Por tudo isto, o Executivo pretende-se continuar a realizar investimentos, intensificar as parcerias com todas as Juntas de Freguesia e as Instituições Locais, reduzindo sempre à divida municipal.
Os documentos apresentados denotam a preocupação que este Executivo tem em concretizar os seus objetivos, no sentido de continuar a afirmar Vieira do Minho num território mais empreendedor, apoiando a agricultura, a floresta, as famílias, os jovens, o turismo e o comércio. Estes, em particular, através da dinamização de um conjunto de iniciativas e atividades capazes de atrair turistas ao nosso território.
O presidente do Município considera que graças à boa gestão financeira dos últimos anos, que se manterá, a execução deste orçamento vai permitir que Vieira do Minho chegue ao final de 2021 com mais justiça social, mais qualidade de vida para os Vieirenses.
Os números do orçamento
Baseado numa lógica clara da distribuição dos recursos financeiros, associada aos exigentes critérios de contenção, o Executivo Municipal elaborou, de forma pragmática, os documentos, donde se depreende que as despesas previstas estão cobertas pelas receitas esperadas.
Ao nível da receita, verifica-se que as previsões de receitas correntes correspondem a cerca de 11 milhões e 307 mil euros, e as receitas de capital correspondem a aproximadamente a 6 milhões e 265 mil euros.
As despesas correntes correspondem a 57,5% da despesa do município, com um valor que ultrapassa os 10 milhões e 100 mil euros e incluem, para além das despesas com pessoal, aquisição de bens e serviços, transferências correntes e subsídios para as Juntas de Freguesia e associações. É através desta rubrica que sairão as transferências correntes para dar cobertura aos acordos de execução com as juntas de freguesia, transferências para instituições e associações e, ainda, subsídios para componente de apoio às famílias, apoio às rendas, bolsas de estudo e apoio à medicação, entre muitos outros.
As despesas de capital representam 42,5% da despesa, num total de 7 milhões e 463 mil euros. Deste capítulo – despesas de capital – sairão as transferências de capital para as Juntas de freguesia e subsídios ao investimento a instituições.
As Grandes Opções do Plano apresentado estão direcionadas para as Funções Sociais, que absorvem mais de 50% do investimento, num montante que ultrapassa os 5 milhões de euros.
As funções económicas absorvem mais de 1 milhão e 100 mil euros. Esta verba destina-se à melhoria das vias de comunicação em todo o concelho.