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Nasceu primeiro bebé com ADN de três pessoas

No Reino Unido nasceu o primeiro bebé com três pais genéticos, depois de um procedimento com fertilização in vitro que previne que a criança herde doenças genéticas incuráveis na maioria dos casos, noticia o jornal The Guardian.

 
Imagem Ilustrativa

A existência de três pais não é nova, mas continua a ser algo esporádico. O procedimento visa ajudar mulheres com alterações na mitocôndria a reduzir risco de passar doenças genéticas.

 
 

A técnica, conhecida como tratamento de doação mitocondrial e que permitiu o nascimento em 2016, no México, do primeiro bebé do mundo com este procedimento, usa tecido de óvulos de dadoras saudáveis para criar embriões livres de mutações genéticas nocivas que as mães provavelmente transmitiriam aos filhos.

Segundo o artigo do The Guardian, os embriões assim gerados com esta técnica combinam o material genético do espermatozoide e do óvulo dos pais biológicos com o das mitocôndrias (organelos celulares) saudáveis do óvulo da dadora. Desta forma, o bebé nascido tem ADN (mais de 99,8%) da mãe e do pai, como sempre, mas também uma pequena quantidade de material genético – cerca de 37 genes – de uma dadora.

 
 

A autoridade britânica de fertilização e embriologia humana, citada pelo mesmo jornal, indicou, sem precisar, alegando razões de confidencialidade, que o número de bebés nascidos graças à mesma técnica de fertilização ‘in vitro’ foi “menos de cinco”.

A legislação no Reino Unido foi alterada em 2015 para permitir o tratamento de doação mitocondrial, com o Centro de Fertilidade de Newcastle a ser a única unidade no país licenciada para o fazer. De acordo com o The Guardian, o regulador aprovou este tratamento para pelo menos 30 casos.

 

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