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Pelourinho de Braga será o tema do próximo “Encontros com o Património”

O ciclo dos “Encontros com o Património” trazem o tema do Pelourinho de Braga, numa sessão que irá decorrer no dia 12 de Março, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, com início às 17h30. A iniciativa da Fundação Bracara Augusta, conta com o apoio da Câmara Municipal de Braga e do Cabido Metropolitano e Primacial Bracarense.

 

Com a apresentação de Miguel Bandeira e a intervenção e investigação histórica a cargo de José António Barreto Nunes, a iniciativa contará com a presença de Ricardo Rio, presidente da Câmara Municipal de Braga e do Arcebispo Primaz, D. José Cordeiro.

 
 

Braga, como tantas outras cidades e vilas de Portugal, teve o seu pelourinho, que na sua vertente positiva simbolizava o poder concelhio e na sua vertente negativa, a que perdura na memória contemporânea, servia de meio adequado à tortura e à expiação de penas criminais pesadas e humilhantes. O primitivo Pelourinho de Braga foi mandado construir há cerca de quinhentos anos pelo arcebispo D. Diogo de Sousa, em frente à Porta do Souto.

Desmoronou-se algumas dezenas de anos depois e, quase imediatamente, já no tempo do arcebispo D. Frei Bartolomeu dos Mártires, agora por deliberação camarária e a seu cargo, foi mandado construir um segundo pelourinho, com inegável valor artístico, que teve uma vida atribulada ao longo dos séculos seguintes, mudando constantemente de local até à primeira metade do século XX.

 
 

No século XIX, com o avançar do liberalismo, foi considerado símbolo do poder absoluto e, nessa medida, o Pelourinho de Braga, como tantos outros por esse país fora, foi desmontado e abandonado.

No final desse século e na primeira metade do século XX, foi criado um movimento de pendor cultural destinado à recuperação de monumentos nacionais, como os Paços do Concelho e os Pelourinhos, cujo desmantelamento ou degradação não podia continuar. Assim também aconteceu na cidade de Braga, recuperando-se as pedras possíveis do pelourinho, as quais foram depositadas num recanto do claustro de Santo Amaro na Sé, onde se encontra até hoje.

 

O Pelourinho de Braga, encontra-se classificado como Imóvel de Interesse Público desde 11 de Outubro de 1933. Trata-se de um símbolo representativo da relação entre o poder religioso e civil da cidade testemunhando também o poder senhorial dos Bispos e Arcebispos ao longo da vasta história de Braga.

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