Pessoas mais preocupadas com temas sexuais do que com Covid-19
O Eros Porto – Salão Erótico do Porto, que termina este domingo, faz um balanço positivo desta 13ª edição. Apesar de ter registado menos visitantes, o evento decorreu dentro da normalidade com o público a revelar maior preocupação com questões sexuais do que com o novo coronavírus.
Não foram solicitadas informações sobre o novo coronavírus ou máscaras de proteção e não há registo de qualquer situação anómala durante o Eros Porto – Salão Erótico do Porto, que decorreu com toda a normalidade, entre quinta-feira e este domingo, na Exponor. Ao longo do evento, os visitantes revelaram estar mais preocupados em esclarecer questões relacionadas com a sexualidade e doenças sexualmente transmissíveis do que com o Covid-19.
Todas as recomendações das autoridades de saúde e outras medidas implementadas – tais como disponibilização de máscaras, colocação de dispositivos de desinfeção das mãos, limpeza frequente dos espaços e limitação do número de pessoas nos pavilhões, entre outras – foram cumpridas com êxito. Apesar do decréscimo na afluência ao evento – à volta de 14.500 visitantes – a organização faz um balanço positivo desta 13ª edição.
O Salão Erótico do Porto sublinha ainda o sucesso do conceito estreado este ano e que desafiou os portugueses a viverem “três vidas”. Inocente, Marota e Perversa correspondiam também as áreas que o público podia encontrar no certame, dedicadas respetivamente ao erotismo, slow sex e hard sex, cada uma com uma programação própria.
Os espetáculos artísticos de tantra e as experiências de meditação orgásmica, na zona Inocente (Erótica), as performances eróticas da convidada especial, a atriz espanhola Silvia Rubi, na zona Marota (Slow Sex), e os shows explícitos de todos os géneros, na zona Perversa (Hard Sex) foram alguns dos conteúdos que mais despertaram a atenção este ano.
