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População rural e cientistas da UMinho estão a estudar as paisagens

A freguesia do Extremo, nos Arcos de Valdevez, distrito de Viana do Castelo, juntou este fim de semana dezenas de investigadores ibéricos e alunos da Escola de Arquitetura, Arte e Design da Universidade do Minho a refletirem com a comunidade local sobre a evolução da paisagem rural. O grupo visitou moinhos e ruínas arqueológicas, conversou sobre lendas, recolhas orais e nomes de lugares e fez ainda um almoço comunitário.

 

A iniciativa “Patrimónios no Extremo e sociedades contemporâneas: ler e viver a paisagem rural” foi promovida pelo Laboratório de Paisagens, Património e Território (Lab2PT), pela Unidade de Arqueologia da Universidade do Minho e pelo Instituto de Ciências do Património de Espanha (INCIPIT-CSIC). Teve ainda o apoio da Junta da Freguesia de Portela-Extremo, do município local, do laboratório associado IN2PAST e da aliança europeia Arqus.

 
 

Rebeca Blanco-Rotea, do Lab2PT, estuda o Extremo há sete anos. Nessa paisagem destacam-se os vestígios dos fortes seiscentistas que foram decisivos na Guerra da Restauração, mas também se traçam caminhos para a sustentabilidade ambiental, patrimonial e educacional deste tipo de território afetado por emigração, despovoamento e envelhecimento populacional.

Workshop em Braga

 
 

Como o tema transcende o Extremo, houve na véspera um workshop com cientistas ibéricos a apresentarem nove estudos sobre paisagens rurais da época moderna e contemporânea. A sessão decorreu no Instituto de Ciências Sociais da UMinho, em Braga. Discutiu-se os resultados coconstruídos com comunidades locais, bem como a gestão de recursos na montanha, a pastorícia, as plantas, as camadas geológicas, as ruínas, os espaços abandonados ou as novas ruralidades, entre outros aspetos.

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