Póvoa de Lanhoso desafia à colocação de armadilhas artesanais para travar vespa asiática
A Autarquia da Póvoa de Lanhoso encontra-se empenhada em travar a proliferação da vespa asiática e a salvaguardar a atividade apícola que tanta representatividade tem no concelho. Desta forma, no âmbito da candidatura “Deteção e Combate à espécie exótica invasora vespa velutina na Comunidade Intermunicipal do Ave” do Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (POSEUR), o Município encontra-se a implementar uma rede de armadilhas em todo o concelho.
A implementação desta rede de armadilhas será efetuada em três fases. A primeira fase, relativa à colocação destes dispositivos pelo Município, está praticamente concluída. Os técnicos do Serviço Municipal de Proteção Civil e Serviços Veterinários têm estado no terreno a colocar e a monitorizar estes dispositivos, que se encontram em locais estratégicos devidamente georreferenciados, existindo já evidências positivas sobre a eficácia destas armadilhas.
A segunda fase pretende envolver os apicultores com apiários ativos, de modo a sensibilizá-los para que procedam à colocação de armadilhas nas proximidades de apiários, em zonas com um registo histórico de maior aparecimento de ninhos e noutros locais em que se justifique a sua instalação. Assim, os apicultores com apiários ativos que pretendam obter estas armadilhas deverão contactar o Serviço Municipal de Proteção Civil ou os Serviços Veterinários do Município para obter estas armadilhas. Será entregue uma armadilha por apiário, sendo necessário que os apicultores se façam acompanhar do respetivo registo/manifesto.
Apesar de já não ser uma novidade, a captura das vespas fundadoras com recurso a armadilhas continua a ser o método mais eficaz e económico para controlar a propagação desta espécie. Por isso, os Serviços Municipais de Proteção Civil apelam à população em geral para que construa de forma artesanal as suas próprias armadilhas e as implemente ao redor das habitações, sobretudo em áreas ajardinadas.
Cobrir o território com uma rede de armadilhas bem distribuída é, no entender dos especialistas, o caminho a seguir no combate à vespa velutina.