Preços das casas em Portugal subiu 5,3% em 2023
Os preços das casas em Portugal subiram 5,3% em 2023, considerando os dados de dezembro de 2023 e do mesmo mês do ano passado. Segundo o índice de preços do idealista, comprar casa tinha um custo de 2.561 euros por metro quadrado (euros/m2) no final do mês de dezembro deste ano, tendo em conta o valor mediano. Um cenário visível em quase todo o território português, já que as casas ficaram mais caras em 17 capitais de distrito em 2023, com Viana do Castelo a liderar as subidas (32,1%). Em Lisboa, os preços das casas subiram 6,1% e no Porto 6,5% durante o mesmo período.
Já em relação à variação mensal e trimestral, os preços das casas em Portugal subiram 1,2% e 2,8%, respetivamente.
Os preços das casas em 2023 subiram em 17 capitais de distrito com Viana do Castelo (32,1%), Funchal (20,9%) e Santarém (15%) a liderarem a lista. Seguem-se Ponta Delgada (13,2%), Faro (12,7%), Braga (12%), Bragança (10,6%), Viseu (9,8%), Guarda (9,3%), Castelo Branco (8,1%), Porto (6,5%), Leiria (6,1%), Lisboa (6,1%), Coimbra (6%), Setúbal (5,5%), Aveiro (0,8%) e Évora (0,6%). Por outro lado, os preços apenas desceram em Vila Real (-8%) e Beja (-1,3%).
Lisboa continua a ser a cidade onde é mais caro comprar casa: 5.441 euros/m2. Porto (3.453 euros/m2) e Funchal (3.189 euros/m2) ocupam o segundo e terceiro lugares, respetivamente. Seguem-se Faro (2.897 euros/m2), Aveiro (2.495 euros/m2), Setúbal (2.258 euros/m2), Évora (2.012 euros/m2), Viana do Castelo (1.889 euros/m2), Ponta Delgada (1.875 euros/m2), Coimbra (1.825 euros/m2), Braga (1.762 euros/m2), Leiria (1.414 euros/m2) e Viseu (1.402 euros/m2). Já as cidades mais económicas são Guarda (807 euros/m2), Castelo Branco (863 euros/m2), Bragança (930 euros/m2), Beja (957 euros/m2), Vila Real (1.157 euros/m2) e Santarém (1.186 euros/m2).
Distritos/ilhas
As maiores subidas de preços tiveram lugar na ilha de São Jorge (24,9%), ilha de Porto Santo (24,6%) e Castelo Branco (21,4%). Seguem-se Viana do Castelo (20,9%), ilha da Madeira (20,9%), ilha do Pico (18,4%), ilha de São Miguel (14,6%), Viseu (14,2%), Portalegre (13,9%), Beja (12,9%), Santarém (12,7%), Leiria (10,3%) e ilha Terceira (10,3%). Com subidas inferiores a 10% encontra-se ilha do Faial (9,2%), Coimbra (7,4%), Faro (7,4%), Setúbal (6,6%), Braga (5,9%), Guarda (5,7%), Porto (4%), Évora (3,9%), Lisboa (3%), Aveiro (0,9%) e Bragança (0,5%). Por outro lado, os preços apenas desceram em Vila Real (-3,8%).
De referir que o ranking dos distritos mais caros para comprar casa é liderado por Lisboa (3.896 euros/m2), seguido por Faro (3.251 euros/m2), ilha da Madeira (2.888 euros/m2), Porto (2.516 euros/m2), Setúbal (2.444 euros/m2), ilha de Porto Santo (2.254 euros/m2), Aveiro (1.668 euros/m2), ilha de São Miguel (1.636 euros/m2), Leiria (1.557 euros/m2), Braga (1.501 euros/m2), Viana do Castelo (1.457 euros/m2), Coimbra (1.391 euros/m2), ilha do Pico (1.362 euros/m2), Évora (1.322 euros/m2), ilha do Faial (1.302 euros/m2), ilha de São Jorge (1.270 euros/m2), ilha Terceira (1.153 euros/m2) e Santarém (1.126 euros/m2).
Os preços mais económicos encontram-se na Guarda (704 euros/m2), Portalegre (721 euros/m2), Castelo Branco (867 euros/m2), Bragança (872 euros/m2), Vila Real (942 euros/m2), Beja (1.054 euros/m2) e Viseu (1.066 euros/m2).
Regiões
Em 2023, os preços das casas subiram em todas as regiões do país. A liderar as subidas, encontra-se a Região Autónoma da Madeira (21%), Alentejo (12,3%) e a Região Autónoma dos Açores (11,3%). Segue-se o Algarve (7,4%), Centro (5,9%), Norte (4%) e Área Metropolitana de Lisboa (3%).
A Área Metropolitana de Lisboa, com 3.542 euros/m2, continua a ser a região mais cara para adquirir habitação, seguida pelo Algarve (3.251 euros/m2), Região Autónoma da Madeira (2.878 euros/m2) e Norte (2.104 euros/m2). Do lado oposto da tabela encontram-se o Centro (1.399 euros/m2), a Região Autónoma dos Açores (1.439 euros/m2) e o Alentejo (1.525 euros/m2) que são as regiões mais baratas para comprar casa.
Índice de preços imobiliários do idealista
Para a realização do índice de preços imobiliários do idealista, são analisados os preços de oferta (com base nos metros quadrados construídos) publicados pelos anunciantes do idealista. São eliminados da estatística anúncios atípicos e com preços fora de mercado.
Incluímos ainda a tipologia “moradias unifamiliares” e descartamos todos os anúncios que se encontram na nossa base de dados e que estão há algum tempo sem qualquer tipo de interação pelos utilizadores. O resultado final é obtido através da mediana de todos os anúncios válidos de cada mercado.