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Primeiro-Ministro António Costa inaugurou a primeira Residência de Estudantes do IPCA

Na sua intervenção, o Primeiro-Ministro lembrou que o IPCA era, até agora, “a única instituição de ensino superior sem residência universitária”, passando a ter, “de uma só vez, duas residências, totalizando 195 lugares disponíveis para acolher os estudantes deslocados”. Para o Primeiro-Ministro, “o investimento nas residências universitárias é absolutamente crucial, como é crucial continuarmos a investir na expansão, na oferta e na diversificação da oferta nas instituições de ensino superior”.

 

A capacidade de integração dos politécnicos nas regiões e a ligação direta ao seu desenvolvimento foi destacada por António Costa, referindo mesmo que “o ensino superior politécnico tem um entrosamento com a estratégia de desenvolvimento regional, com os municípios, com as empresas e associações empresariais de cada uma das regiões, que as universidades, por muito que se esforcem, nunca terão”. E é também por isso, e para dar resposta aos desígnios das empresas que, para o Primeiro-Ministro, é fundamental a aposta nos Cursos Técnicos Superiores Profissionais (CTESP), já que este tipo de formação permite “a aquisição, atualização e renovação de competências ao longo da vida”, confidenciando que o seu futuro próximo passará por também ele próprio voltar à escola.

 
 

Também a Ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Elvira Fortunato, não tem dúvidas de que a fixação de estudantes é positiva não só para as instituições de ensino, mas sobretudo para as regiões, contribuindo para o seu desenvolvimento. Daí que, para Elvira Fortunato, esta Residência de Estudantes, bem como aquela que será disponibilizada em breve, tornarão o IPCA mais atrativo para estudantes de outras partes do país, garantindo alojamento aos estudantes a custos controlados.

Já a Presidente do IPCA, Maria José Fernandes, na sua intervenção, começou por agradecer ao Primeiro-Ministro o esforço que o Governo tem vindo a fazer para a valorização do ensino superior e da investigação científica, destacando a valorização da carreira docente e da investigação científica, o aumento do valor das bolsas dos estudantes e o novo modelo de financiamento das instituições de ensino superior, que, para o IPCA, terá um impacto muito positivo. Mas sendo dia de festa, o destaque principal foi mesmo para a criação de uma linha específica de apoio à construção de residências para os estudantes, por parte do Governo, que permitiu ao IPCA inaugurar a sua primeira residência, a IN Barcelos, num investimento superior a 2 milhões de euros, suportado quase integralmente pelo Programa Nacional de Alojamento Estudantil.

 
 

Mário Constantino Lopes, Presidente da Câmara Municipal de Barcelos, mostrou-se bastante agradado pelo facto de Barcelos ter agora uma Residência de Estudantes, já que, na sua opinião, “o desenvolvimento do IPCA é diretamente proporcional ao desenvolvimento da cidade”, permitindo que mais jovens “possam permanecer em Barcelos, e contribuir para o seu desenvolvimento”. O Presidente da Câmara lembrou ainda que o IPCA é uma instituição em expansão e apelou ao Governo para que apoiasse a construção do Complexo Desportivo no Campus, infraestrutura para a qual a autarquia já adquiriu e doou terrenos ao IPCA.

Para o Presidente da Associação Académica do IPCA (AAIPCA), João Salazar, “estamos a fazer história e a garantir que será feita a mudança na vida de muitos estudantes, não só dos que já cá estão, bem como, daqueles que estão por vir”. João Salazar referiu mesmo que “ajudar os estudantes é um investimento feito no presente, mas em tudo voltado para o futuro”, destacando que esta terá também um papel importante no combate ao abandono escolar, pois retira a muitos estudantes a preocupação com procura e acesso a alojamento.

 

Localizada a 200 metros do Campus, em Barcelos, a Residência de Estudantes “IN Barcelos” contou com um financiamento de cerca de 2.024.610,00 milhões de euros, verbas do Next Generation EU, através do Programa Nacional para o Alojamento no Ensino Superior, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). A verba destinou-se à aquisição do edifício, a sua adaptação e ampliação para responder às exigências de instalação e funcionamento da Residência de Estudantes, com capacidade para 62 camas.

A esta irá juntar-se uma outra Residência de Estudantes do IPCA, também financiada pelo PRR e integrada no complexo B-CRIC, que está a ser construído no Campus, em Barcelos. No total, prevê-se que durante o próximo ano, o IPCA passe a dispor de um total de 195 camas para alojamento estudantil.

 

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