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Projeto Mediadores Municipais e Interculturais apresenta resultados positivos

Menos absentismo escolar e mais participação dos pais nas reuniões e nas questões individuais em contexto de escola, bem como mais sensibilidade para a sua importância, são algumas das grandes conclusões, após a implementação do Projeto Mediadores Municipais e  Interculturais, que decorreu durante quase dois anos, no concelho de Barcelos.

 

Os resultados deste projeto foram apresentados na passada sexta-feira, em sessão pública, no auditório da Biblioteca Municipal, que contou com a presença de representantes das entidades envolvidas, entre as quais o vereador da Ação Social da Câmara Municipal de Barcelos, entidade promotora deste programa, cujo objetivo era a integração social das comunidades ciganas residentes no concelho de Barcelos.

 
 

Outros resultados da avaliação do projeto foram apresentados por Virgínia Santos, avaliadora externa, e deles sobressai “menos faltas às consultas e mais acesso a consultas de especialidade e exames de diagnóstico, mais acesso a ações de formação e integração no mercado de trabalho”.

Em termos de cidadania, as comunidades ciganas concelhias “estão mais conscientes dos seus direitos e deveres”, sendo que a “confiança nos mediadores e, consequentemente, nas instituições ajudaram a uma maior compreensão dos procedimentos necessários e da sua importância, sendo dado o exemplo da regularização documental, por exemplo no Portal das Finanças.

 
 

Em termos de habitação, “as comunidades mostram mais confiança nas instituições, acreditando que a curto e médio prazo terão melhores condições”.  Em termos de reflexão, o relatório final sublinha que deve ser dada continuidade de ações de mediação como estratégia de integração, já que o tempo de duração do Projeto Mediadores Municipais e Interculturais (20 meses) “não foi suficiente para desenvolver e consolidar mudanças estruturais visíveis e consistentes”.

Na sua intervenção, o vereador António Ribeiro disse ser necessário continuar com este trabalho de aproximar as comunidades que existem no concelho e alertou: “não podemos falar de números, isto são sementes que se lançam”.

 

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