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Protetores solares podem não ser tão seguros como se imagina

Com a aproximação do verão, aumentam as recomendações sobre os cuidados com o sol. A regra básica é a de não esquecer o protetor solar, mas este produto pode esconder também efeitos nocivos. Segundo um novo estudo divulgado pela agência reguladora do medicamento dos EUA (Food and Drug Administration), basta um dia para as substâncias químicas presentes nos protetores solares penetrarem no nosso sistema sanguíneo.

 

A análise feita por um grupo de investigadores, cujas conclusões foram publicadas na revista científica “Journal of the American Medical Association”, revela que há vários ingredientes dos protetores solares – sejam em creme, spray ou loção – que são absorvidos pela pele e penetram no sistema sanguíneo em doses acima das recomendadas pelos especialistas.

 
 

Os testes analisaram nomeadamente a concentração de ativos como a avobenzona, oxibenzona, octocrylene e ecamsule, tendo constatado que todos excederam as quantidades máximas.

A FDA defende, por isso, que será necessário efetuar mais análises para comprovar que os protetores solares são de facto inócuos. O organismo não recomenda, contudo, que se deixe de aplicar estes produtos,

 
 

“Só porque os ingredientes são absorvidos isso não significa que eles não são seguros. É por essa razão que estamos a pedir dados adicionais”, afirmou Theresa Michele, a diretora da divisão de medicamentos não prescritos da FDA.

A Academia Norte-Americana de Dermatologia insiste que os riscos dos raios ultravioletas do sol são superiores, uma vez que causam cancro de pele, pelo que recomendam a aplicação de protetores solares, mesmo nos dias mais nublados.

 

IN:Expresso

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