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Reabertura da fronteira em Montalegre

Depois de três meses barrados, Portugal e Espanha voltaram à normal circulação turística e comercial. Esta madrugada, acompanhamos a reabertura da fronteira que liga as localidades de Sendim, no concelho de Montalegre, e Baltar, em Espanha. Um momento de celebração que contou com as presenças do vice-presidente da Câmara de Montalegre, David Teixeira, e do alcaide de Baltar, José António Feijoo Alonso. Referir ainda que as barreiras físicas que separavam Portugal e Espanha desde meados de março foram também retiradas nas localidades de Vilar de Perdizes, Santo André e Tourém.

 
Montalegre

Segundo o Vice-presidente do municipio de Montalegre David Teixeira “É um ato simbólico, mas muito significativo para as localidades de ambos os lados. A fronteira de Sendim foi uma das que mais reclamamos que pudesse ter um controlo. É uma passagem essencial para a zona Norte com a ligação à A52. Esta ação tem um sentimento de alegria porque temos a noção do que foi este confinamento e as necessidades e problemas económicos que se foram avolumando. Também estamos plenamente conscientes dos riscos que todos estamos a assumir. É um desafio à Proteção Civil de ambos os lados. É um desafio ao sentido e à consciência social de cada um de nós. Se não houver um ato de civismo de todos os cidadãos pode não correr bem. Queremos acreditar que sim e que esta fase nos ensinou alguma coisa. Se não cumprirmos as regras podemos ter de que voltar atrás e isso custa sempre mais. Vamos sorrir e acreditar que os próximos dias vão ser de afirmação da responsabilidade que todos soubemos assumir. Um abraço à responsabilidade dos nossos vizinhos da Galiza, uma vez que sempre estivemos em comunicação. Dezenas de trabalhadores terão, certamente, a vida mais facilitada”

 
 
Fronteira Sendim

Por sua vez o Alcaide de Baltar José António Feijoo Alonso afirmou que “Foi uma mágoa este tempo todo. Dois países e dois concelhos tão próximos que voltaram a sentir a dura realidade das fronteiras do passado. Atualmente existia um grande convívio entre estes dois povos. Tentamos que esta passagem se mantivesse de forma regulada. Há riscos e sentimos a necessidade de haver um controlo. Seria muito triste voltar atrás. É um momento de grande alegria. Devemos aproveitar esta oportunidade com sensatez e responsabilidade. Estou muito feliz por poder regressar a Montalegre como muitas vezes fazia e continuarei a fazer”

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