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Teresa Soeiro apresenta o livro ‘O Linho em Cabeceiras de Basto (séculos XIX-XXI)’

Decorreu no dia 5 de fevereiro, no Museu das Terras de Basto, na vila do Arco de Baúlhe, a sessão de apresentação, online, do livro ‘O Linho em Cabeceiras de Basto (séculos XIX-XXI)’ da autoria da Professora Doutora Teresa Soeiro. O evento teve transmissão em direto através da rede social facebook da Câmara Municipal.

 
Teresa Soeiro
Apresentação do Livro “O Linho em Cabeceiras de Basto


Nesta iniciativa participaram o presidente da Câmara Municipal, Francisco Alves, a vereadora da Cultura, Carla Lousada, a autora do livro Teresa Soeiro, bem como a diretora do Museu de Alberto Sampaio, do Paço dos Duques de Bragança e do Castelo de Guimarães, historiadora que tem sido colaboradora e amiga do Museu das Terras de Basto, Isabel Fernandes.

 
 


Na oportunidade, o presidente da Câmara Municipal lamentou o facto de a pandemia ter impedido a realização da apresentação do livro como era desejado, com a presença de público, agradecendo todo o trabalho desenvolvido pela autora, assim como o empenho e a dedicação de tantas outras pessoas que contribuíram, de várias formas, para a valorização do estudo realizado. “Um trabalho que a Câmara Municipal se orgulha de ter preparado”, disse Francisco Alves, afirmando que “são memórias e testemunhos que ficam para o futuro”. E finalizou: “que esta colaboração profícua se mantenha”.


A autora da obra falou da importância histórica do linho na região, bem como dos engenhos de maçar, expressando a sua gratidão à comunidade Cabeceirense e aos técnicos do Museu das Terras de Basto pela prestimosa colaboração. Teresa Soeiro falou, ainda, do trabalho de investigação que tem, agora, em curso sobre a Festa das Papas, trabalho de pesquisa e recolha de informação/documentação que dará origem a uma exposição e futura publicação sobre esta festa em honra de S. Sebastião que acontece na antiga freguesia de Gondiães, em anos pares na aldeia de Gondiães e em anos ímpares na
aldeia do Samão.

 
 

Na oportunidade, Teresa Soeiro apelou a quem tivesse registos fotográficos ou outras informações para as partilhar, de modo a valorizar, ainda mais, o trabalho científico em curso.
Na sua intervenção, a historiadora Isabel Fernandes fez uma retrospetiva das obras que o Município já tem publicadas em resultado das investigações e registo de ofícios e tradições Cabeceirenses, mas também da história e património concelhios, de que são exemplo as obras: ‘Mulheres de Bucos – trabalho da Lã’ (2012), Monografia de Cabeceiras de Basto – História e Património (2013), ‘A Latoaria em Cabeceiras de Basto’ (2015), ‘Soqueiros e Tamanqueiros – Fabrico e uso do calçado de pau em Cabeceiras de Basto’ (2017) e muito recentemente ‘O Linho em Cabeceiras de Basto (Séculos XIX-XXI)’ (2020).
De salientar que os estudos realizados, para além da edição das obras, deram igualmente origem a exposições temporárias que estiveram patentes no Museu das Terras de Basto.

Coube à vereadora da Cultura, abrir a sessão, fazendo um pequeno enquadramento sobre a publicação da obra que retrata o concelho Cabeceirense, terra que foi, outrora, “de muito cultivo de linho”.
De salientar que a autora do livro ‘O Linho em Cabeceiras de Basto (séculos XIX-XXI)’ colabora, desde 2014, com o Museu das Terras de Basto/Município de Cabeceiras de Basto para a realização de investigação, exposições temporárias e publicação de estudos sobre ofícios, atividades económicas tradicionais e património imaterial.
Importa, ainda, destacar que a investigação sobre ‘O trabalho do linho em Cabeceiras de Basto: engenho de maçar’ foi publicada na revista científica do Departamento de Ciências e Técnicas do Património da Faculdade de Letras da Universidade do Porto ‘Portvgalia’, o que representa para Cabeceiras de Basto enorme satisfação.
Em 2019, Teresa Soeiro venceu o Prémio Nacional do Artesanato – categoria Prémio Investigação com o trabalho ‘Soqueiros e Tamanqueiros – fabrico e uso do calçado de pau em Cabeceiras de Basto’, Prémio Nacional que é instituído pelo Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, através do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), distinção que a Câmara Municipal registou com orgulho.

 

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