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Trabalhadores da Intelcia de Vieira do Minho em protesto contra condições de trabalho junto a ‘call center’ da Altice

Os trabalhadores da Intelcia concentraram-se na manhã desta quinta-feira, dia 8 de junho, junto ao ‘call center’ da Altice em Vieira do Minho, considerando-se “marginalizados” face a outros funcionários deste grupo, segundo o sindicato Sinttav.

 

Numa nota enviada à nossa redação, a estrutura sindical lembrou que “a Intelcia Portugal Inshore, S.A. à qual os trabalhadores têm vínculo contratual, é uma das empresas que constituem o grupo Altice Portugal”.

 
 

Segundo o Sinttav – Sindicato Nacional dos Trabalhadores das Telecomunicações e Audiovisual, na Altice “a maioria das empresas estão abrangidas por um Acordo Coletivo de Trabalho que regula melhores condições laborais comparativamente ao regime geral do trabalho”.

No entanto, e indicando que a Intelcia conta com seis mil trabalhadores, a estes “continua a ser aplicado a regulamentação prevista no Código do Trabalho, em detrimento da possibilidade de em igualdade com trabalhadores de outras empresas do mesmo grupo Altice, poderem beneficiar de uma Contratação Coletiva”.

 
 

Esta contratação, destacou, poderia proporcionar “uma carreira profissional, horários regulados, melhores salários e condições laborais mais favoráveis”, o que “iria resolver os muitos problemas que há muito vêm sendo fator de grande descontentamento e desmotivação”.

Assim, e “considerando-se marginalizados e discriminados em relação a trabalhadores de outras empresas do mesmo grupo Altice”, estes trabalhadores “decidiram agendar uma concentração frente ao edifício do ‘call center’ da Altice em Vieira do Minho, no dia de hoje e no próximo dia 10 de junho, Dia de Portugal, cuja ação pretende alertar a administração de que os trabalhadores estarão dispostos a prosseguir a luta que promete a curto prazo alargar com ações idênticas a nível nacional”.

 

Em abril, outra estrutura sindical, o Sindicato dos Trabalhadores do Grupo Altice Portugal (STPT) apresentou uma queixa, relativa à Intelcia, à provedora de Justiça contra a ministra do Trabalho, Ana Mendes Godinho, alegando que esta não cumpre a legislação do trabalho em matéria de contratação coletiva.

Em causa está um processo com a Intelcia Portugal, para o qual o sindicato requereu a intervenção do executivo.

 

O STPT apresentou queixa à senhora Provedora da Justiça contra a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social porque a mesma não cumpre a legislação do trabalho, em matéria de negociação coletiva”, adiantou, em comunicado, nessa altura a estrutura sindical.

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