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Treino bilateral do Destacamento de Abordagem da Unidade de Operações Especiais da Marinha Portuguesa em São Tomé

No contexto da iniciativa “Iniciativa Mar Aberto”, operacionais do Destacamento de Abordagem da Unidade de Operações Especiais da Marinha Portuguesa, parte da equipa de fuzileiros destacados no NRP “Viana do Castelo” (P360) da Marinha Portuguesa, em exercício bilateral de abordagem ao rebocador “Liberdade”, com equipas mistas com as Forças Armadas de São Tomé e Príncipe (STP), de 1 a 4 de Novembro de 2024.

 

Os fuzileiros portugueses estão aqui armados com pistolas metralhadoras Heckler & Koch H&K MP5 (“Maschinenpistole 5”), em calibre 9x19mm Parabellum, de coronha retráctil, modernizadas com calhas “picatinny” e com óptica holográfica EOTECH HWS EXPS. Na extremidade do cano, de cor azul, está a secção frontal do “kit” de conversão (amovível) para uso com munições de treino “FX”, não letais, ou de salva “SecuriBlank”, da canadiana Simunition. Na foto é possível ver uma das cápsulas “FX” ejectada, ainda no ar, com a sua característica secção frontal em plástico branco.

 
 

O rebocador “Liberdade” (IMO 7014517), afecto desde Novembro de 2015 à ENAPORT – Empresa Nacional de Administração dos Portos, do Estado de São Tomé e Príncipe, corresponde ao anterior “Monte de Leça” adquirido à APDL – Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo, S.A., do Estado Português. Construído em 1970, tem 32,6 metros de comprimento e uma boca de 9.3 metros, deslocando 296 toneladas.

A “Iniciativa Mar Aberto” realiza-se com sucessivas missões, desde 2008, envolvendo a presença regular de meios navais da Marinha Portuguesa em acções de cooperação no domínio da defesa e da segurança marítima junto das nações parceiras da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e das Presenças Marítimas Coordenadas da União Europeia (PMC–UE), como especial foco na região da Costa Ocidental Africana e do Golfo da Guiné. Em 2023, o NRP “Arpão” (S161), submarino da classe “Tridente” da Marinha Portuguesa, sob comando do capitão-de-fragata Taveira Pinto, esteve 120 dias em missão no âmbito desta iniciativa.

 
 

ob comando do Capitão-de-fragata Ricardo José Sá Granja, liderando uma guarnição de 57 elementos, esta navio patrulha oceânico conta nesta missão com uma equipa de segurança de Fuzileiros, uma equipa de mergulhadores sapadores e uma equipa operadora de sistemas aéreos não tripulados (vulgo “drones”) que conta aqui com Puma 3 AE (AeroVison) e BVT516 – VTOne (BeyondVison). Tendo largado da Base Naval de Lisboa a 21 de Agosto de 2024, estará afecto a 4 meses de missão com visita planeada a 10 países, incluindo todos os de língua oficial portuguesa da costa ocidental africana.
O
navio patrulha oceânico NRP “Viana do Castelo” (P360) desloca 1 750 toneladas, tem um comprimento de 83,10 metros, um boca de 12,95 metros e um calado de 3,82 metros. Consegue alcançar uma velocidade máxima de 21 nós, com um alcance de 4 859 milhas náuticas (a 15 nós). Está armado com uma peça Oto Melara Marlin-WS, de 30 mm, 2 metralhadoras pesadas Browning M2 e 2 metralhadoras médias MG3. Conta com uma guarnição base de 42 militares (6 oficiais, 9 sargentos, 27 praças). Conta com convés de voo com capacidade para receber um helicóptero Westland Lynx Mk95. A classe “Viana do Castelo” conta com 4 navios ao serviço (números de amura 360 a 363), construídos pela West Sea / Estaleiros Navais de Viana do Castelo, e classificados em duas séries.

Foto via Marinha Portuguesa
Artigo publicado em parceria com “Espada & Escudo”

 

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