Universidade do Minho lança projeto Repositório de Arte Rupestre de Acesso Aberto
O projeto Repositório de Arte Rupestre de Acesso Aberto, coordenado por Natália Botica, da Unidade de Arqueologia da Universidade do Minho, foi apresentado no passado domingo. A iniciativa insere-se no Dia Internacional dos Monumentos e Sítios.
O projeto, financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia, no âmbito do “Vale do Côa International Research Awards”, pretende criar a primeira plataforma nacional para arte rupestre, dando visibilidade aos dados, metadados, imagens e modelos 3D de arte rupestre, para que sejam disponibilizados em acesso aberto, fundamental para incentivar a sua reutilização em novos estudos, serviços turístico-culturais e oferecendo ainda a possibilidade de análise à luz de novas tecnologias.
Os benefícios da existência deste serviço nacional são grandes, pois vai permitir que dados digitais de arte rupestre sejam salvaguardados, acessíveis, reutilizáveis e conectados a repositórios internacionais.
A primeira fase do projeto pretende aumentar o conhecimento sobre a arte rupestre da Idade do Ferro e as sociedades que a criaram no vale do Côa, bem como construir novas redes de melhores práticas para apoiar a preservação e disseminação aberta de dados arqueológicos e a criação de parcerias de pesquisa mais inclusivas. É intenção de ir alargando aos poucos este projeto de três anos a outras cronologias e geografias.