Vila Verde distribui armadilhas contra vespa “asiática”
O Município de Vila Verde iniciou hoje a distribuição de 260 armadilhas para prevenção e combate à proliferação da vespa velutina ou “asiática” no concelho.
Os equipamentos vão ser disseminados de forma estruturada pelo território concelhio, de acordo com um mapeamento elaborado especificamente para o efeito, contando com a colaboração das Juntas de Freguesia e outras instituições locais.
A presidente da Câmara Municipal, Júlia Rodrigues Fernandes, e o vereador responsável pelo pelouro do ambiente, Patrício Araújo, assinalaram o arranque da campanha, com a entrega das primeiras armadilhas a apicultores, que reconhecem a espécie invasora como a principal preocupação e a maior ameaça à produção de mel.
“A distribuição e instalação destas armadilhas representa um primeiro passo no objetivo de reduzirmos a capacidade reprodutiva da vespa velutina, de forma a conseguirmos uma redução significativa no aparecimento de novos ninhos”, justificou Júlia Fernandes.
A autarca sublinhou a necessidade de minimizar o impacto da espécie invasora, referindo também o alarme social e os riscos que as vespas “asiáticas” representam para as pessoas, para além dos prejuízos provocados aos apicultores e da ameaça para as abelhas e para a biodiversidade.
A distribuição das armadilhas seletivas – um sistema atrativo com isco alimentar num recipiente de retenção especificamente destinado às vespas “asiáticas” – insere-se no plano estratégico de deteção e controlo da vespa velutina candidatado pela Comunidade Intermunicipal (CIM) do Cávado
A vespa velutina é uma espécie predadora de abelhas e de outros insetos polinizadores. Este período de início da primavera é marcado pelo aparecimento de novas colónias. O objetivo é capturar as fundadoras, impedindo a criação de mais ninhos, assim como as obreiras predadoras que atacam as abelhas para alimentar as suas larvas.