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Vila Verde estreia festival Cartografias

Espetáculos de arte ao ar livre, em diferentes pontos do concelho

 

Arranca esta quarta-feira a primeira edição do festival de artes performativas de rua ‘Cartografias’, que ao longo desta semana proporciona espetáculos ao ar livre em diferentes pontos do concelho de Vila Verde.

 
 

A programação inclui quatro espetáculos de diferentes companhias, dois deles em estreia absoluta, entre o teatro e o circo contemporâneo. O festival conta ainda com formações e workshops multidisciplinares, envolvendo escolas e associações locais profissionais e não profissionais.

O espetáculo de abertura – COMUM – tem lugar esta quarta-feira, às 21h00, na Praia do Faial, na Vila de Prado. É uma estreia absoluta e resulta de uma criação comunitária em parceria com o Centro Comunitário de Prado. Conta com uma atriz profissional e um elenco de pessoas da região.

 
 

Na quinta-feira, o Cartografias oferece uma nova estreia: ENREDO. É uma instalação aérea da autoria do acrobata David David e que vai ser apresentada na Praça de Lomar, em Vila Verde.

O circo contemporâneo continua no dia seguinte, sexta-feira, às 21h00, com E-NXADA, da companhia Erva Daninha, na Praça de Santo António, em Vila Verde. Trata-se de um espetáculo que remete para a ruralidade e a sua desconstrução.

 

A fechar o festival, no sábado à noite, a companhia Momento – Artistas Independentes, encerra o programa com o espetáculo PROVÍNCIA, no Largo de S. Sebastião, na vila do Pico de Regalados. É uma homenagem ao Minho e às suas mulheres, numa releitura das histórias de figuras femininas, que levanta questões sobre identidade, legado e tradição.

Com direção artística de Diogo Freitas, da companhia Momento – Artistas Independentes, o festival Cartografias pretende “ajudar a trabalhar a formação de novos públicos e a democratização no acesso à cultura e ao património local”.

 

Este festival foi criado em parceria com a Direção Geral das Artes, tendo em vista ajudar a resolver assimetrias na produção cultural no país, e com o apoio do Centro Comunitário de Prado.

Os espetáculos são de acesso livre, usando palcos montados nas principais praças do município. O festival tem também preocupações ecológicas e ambientais, procurando levar ao território espetáculos portáteis e, sem grandes consumíveis para a sua realização.

 

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