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Violou colega de 14 anos nas traseiras da escola e expôs vítima no Instagram

Um jovem de 16 anos terá violado uma colega de 14 anos nas traseiras da escola onde ambos estudam, em Braga.

 

De seguida, pôs as fotos da vítima nua na rede social Instagram.

 
 

Os factos ocorreram a meio da manhã de segunda-feira, num descampado nas imediações de um estabelecimento de ensino do distrito de Braga. O caso foi detetado por uma auxiliar de ação educativa, que estranhou a forma combalida como a jovem regressou à escola.

Segundo apurou o JN, a menor estava a chorar, com a roupa suja e apresentava diversas escoriações. Mas inicialmente não quis dizer aquilo que se passou ao certo. Os responsáveis pela escola chamaram as autoridades policiais e de socorro – a GNR de Braga, a Polícia Judiciária e uma equipa de psicólogos do INEM oriunda do Porto, que transportou a rapariga ao Hospital Central de Braga -, confirmando-se que terá sido violada.

 
 

A agravar a situação, foram colocadas na conta de Instagram do suspeito diversas fotos da rapariga de 14 anos, nas quais a adolescente surge sempre nua.

As imagens estavam acompanhadas de comentários do alegado agressor sexual, dizendo que consumou a cópula e que esta teria sido consentida – o que as próprias imagens, por si, desmentirão, em face da postura da vítima.

 

Foi apanhado pela GNR e levado para a Polícia Judiciária, que o colocou em liberdade no final da tarde de segunda-feira, enquanto prosseguem as investigações.

Por ter 16 anos, o suspeito já pode responder criminalmente. Foi na qualidade de suspeito de crime que foi ouvido pelos inspetores da Polícia Judiciária.

 

Também foram inquiridas algumas testemunhas que frequentam a escola, em cujas traseiras se verificaram tais atos. O caso deixou a comunidade escolar em estado de choque.

A reação do Ministério da Educação

 

“O ministério da Educação acionou todos os instrumentos de apoio, estando a acompanhar o caso ocorrido fora do recinto escolar, quer através da coordenação com a Escola Segura da GNR, quer através da mobilização da psicóloga escolar”, diz o Ministério da Educação, em nota enviada ao JN.

“A DGESTE (Direção Geral dos Estabelecimentos Escolares) está também em contacto com a direção da escola prestando o apoio necessário neste caso””, acrescentou o Ministério da Educação.

In: JN

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