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18 artistas vão pintar murais nos 18 municípios da Área Metropolitana de Lisboa

Tamara Alves, Odeith, Ram, Vile, Mar e Smile estão entre os 18 artistas que vão pintar murais nos 18 municípios da Área Metropolitana de Lisboa, no âmbito da iniciativa de programação cultural em rede Mural 18, foi hoje anunciado.

 
Mural
Imagem Ilustrativa

“Cada um dos 18 municípios que constituem a área metropolitana de Lisboa selecionou um artista do seu concelho e, aleatoriamente, esse artista foi sorteado para intervir num outro concelho”, num sorteio hoje realizado nas instalações da Área Metropolitana de Lisboa (AML), refere aquela entidade num comunicado hoje divulgado.

 
 

O mural de Alcochete será pintado por Francisco Vidal, o de Almada por Tosco, o da Amadora por Hugo Pinhão, o do Barreiro por Tiago Hesp, o de Cascais por João Cruz, o de Lisboa por Pedro Pinhal, o de Loures por Odeith e o de Mafra por Ricardo Tota.

Na Moita, a intervenção fica a cargo de Gustavo São Pedro, no Montijo de Tamara Alves, em Odivelas de João Samina, em Oeiras de Ram, em Palmela de Vile, no Seixal de João Rodrigues, em Sesimbra do coletivo Amoca, em Setúbal de Mar, em Sintra de Raivo e em Vila Franca de Xira de Smile.

 
 

Os murais começam a ser pintados em 21 de abril e “a evolução dos trabalhos poderá ser acompanhada ao vivo e também na plataforma Mural 18 [www.mural18.pt]”.

No final de maio, quando os 18 murais estiverem concluídos, “será construído um roteiro de arte urbana na área metropolitana de Lisboa, com a totalidade das intervenções”.

 

Com esta iniciativa, a AML pretende, “não só, apoiar financeiramente os artistas envolvidos no projeto, mas também, fomentar o interesse pela arte urbana contemporânea em toda a área metropolitana de Lisboa, e criar focos de interesse nos espaços públicos intervencionados”.

“As obras servirão para responder ao repto lançado pela Área Metropolitana de Lisboa, relativamente à existência de traços comuns que caracterizem a identidade, a cultura e a vivência neste vasto território. E espelharão, por isso, uma visão pessoal e artística relacionada com o património cultural e natural, a arte, a cultura, e as respetivas vivências e apropriações, e não poderão conter referências xenófobas, sexistas, obscenas ou violentas”, lê-se no comunicado.

 

A programação do Mural 18, iniciativa da AML de apoio a agentes culturais através do desenvolvimento de uma programação em rede, arrancou ‘online’ em 15 de janeiro sob o lema “muralizados no apoio à cultura”.

A programação do Mural 18, que se estende até setembro e pode ser consultada em www.mural18.pt e nos ‘sites’ dos 18 municípios da AML, “será materializada num conjunto de eventos em diferentes áreas artísticas, prioritariamente ao ar livre, e em espaços que valorizem o património cultural e paisagístico do território”.

 

Esta iniciativa tem uma comparticipação financeira do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, no valor de 1,5 milhões de euros, e une “agentes culturais, municípios e cidadãos, em defesa da comunidade artística e do património cultural, imaterial e material”.

Lusa

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