As razões para não terem sido dispersadas as pessoas no Jantar/Comício do Chega
Perguntamos à Guarda Nacional Republicana quais as razões pela qual somente o dono do restaurante onde se realizou o jantar/comício do Partido Chega foi identificado.
A GNR identificou, no passado domingo, o dono do restaurante em Braga onde se realizou o jantar/comício do Partido Chega, e que segundo refere a GNR em comunicado “acompanhou a realização do evento, procurando acautelar a manutenção da ordem pública, o que veio a ocorrer”.
Estando o país em estado de emergência com os serviços de saúde em colapso iminente, questionamos a GNR, Destacamento Territorial de Braga se todos os cidadão e os dirigentes do partido também foram identificados e porque não foram dispersadas as pessoas presentes. Em resposta recebemos a informação que mais nada havia a acrescentar ao comunicado de imprensa difundido no dia de ontem, segunda-feira.
No comunicado original a GNR confirmou a participação de cerca 170 pessoas no jantar-comício, que não teve autorização por parte das autoridades de saúde.
“Foram servidas refeições, tendo como tal o proprietário do estabelecimento sido identificado por forma a ser elaborado o respetivo expediente e envio para Ministério Público do Tribunal Judicial de Braga, para apuramento de eventuais ilícitos que se possam ter verificado”.
Embora tenha recebido o parecer negativo da Administração Regional de Saúde do Norte (ARS Norte), André Ventura reuniu 170 pessoas sem distanciamento numa sala com cerca de 450 metros quadrados e sem ventilação, num estabelecimento, em Braga, este domingo.
São estas excepções e estas interpretações da lei que fazem com que os portugueses não acreditem neste confinamento, levando a que não respeitem este estado de emergência.
Segundo o Primeiro Ministro, António Costa, na conferência de imprensa realizada ontem, mencionou que “Este não é o momento para festas de anos ou jantares de amigos” .