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Alunos de Vila Verde desafiados a hábitos mais ecológicos, saudáveis e económicos

Na comemoração do Dia Mundial da Terra na Escola Básica de Vila Verde, o vereador municipal do ambiente, Patrício Araújo, partilhou números de uma realidade perigosa e insustentável, que está a provocar efeitos nocivos sobre o Planeta e também a qualidade de vida das pessoas.

 
Créditos: Município de Vila Verde

“Somos prisioneiros de uma sociedade do descartável”, alertou Patrício Araújo, dirigindo-se aos alunos dos 2º e 3º ciclos, a quem destacou o acesso a uma formação de excelência e à consciencialização sobre as questões ambientais, com particular impacto na gestão dos resíduos.

 
 

Contra a prática autodestrutiva da “sociedade do descartável” e a favor de um modelo de “hábitos de vida mais sustentáveis e saudáveis”, o autarca apresentou a evolução dos números de produção de lixo, que não param de crescer. Aproveitou para explicar medidas do Município no reforço da reciclagem e gestão dos resíduos, destacando o novo projeto de recolha e aproveitamento de biorresíduos.

A mudança de comportamentos para evitar a produção de resíduos e promover a separação e a reciclagem – como explicou o vereador – representa “ganhos inestimáveis para o ambiente, a saúde e a economia, permitindo aos cidadãos poupar muito dinheiro”.

 
 

No Município de Vila Verde, em 2023, foram recolhidas 1.158 toneladas de vidro, 1.006 toneladas de papel e 156 toneladas de embalagens. Esta separação dos munícipes representou uma poupança de 123.920 euros na tarifa de deposição de resíduos e na diminuição da TGR-Taxa de Gestão de Resíduos a pagar ao Estado. Mas o valor poderia ser melhor. Patrício Araújo lamenta que 40% dos resíduos indiferenciados ainda sejam de embalagens.

“A sustentabilidade constitui o maior desafio da Humanidade para o século XXI”, desafiou o autarca, reclamando “maior equilíbrio entre o desenvolvimento económico e o meio ambiente”.

 

“Forçosamente, teremos de adotar um modelo de desenvolvimento mais sustentável, em detrimento de um modelo económico ‘descartável’”, defendeu, chamando a atenção que “a exaustão dos recursos naturais e as alterações climáticas estão à vista de todos”.

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