Aliança Democrática em defesa do mundo rural e da coesão social e territorial
A candidatura da Aliança Democrática pelo distrito de Braga à Assembleia da República cumpriu hoje um périplo por territórios do mundo rural, onde são evidentes os resultados adversos do desinvestimento e das políticas do governo socialista, que agravaram as assimetrias e as desigualdades no território nacional.
“Portugal está hoje pior do que há oito anos. E são as populações do mundo rural quem sofre de forma mais particular a situação de caos em que o PS voltou a colocar Portugal”, denunciou o cabeça-de-lista da AD, Hugo Soares, vincando o compromisso por “uma mudança responsável para melhorar a vida das pessoas”.
Em iniciativas nos concelhos de Amares, Terras de Bouro, Vila Verde e Vieira do Minho, Hugo Soares mostrou-se solidário com os autarcas locais, face às queixas em relação ao PS governo, sobretudo pelo estado de degradação dos serviços públicos.
“Sem investimento público, não há coesão territorial e social. E sem isso não há desenvolvimento sustentável, nem justiça social. Este PS governa apenas a pensar em eleições, focado apenas nos grandes centros metropolitanos e estrangulando o país inteiro”, denunciou o líder da AD no distrito de Braga.
Acompanhado pelos candidatos a deputados pelo distrito e pelos presidentes de Câmara – numa comitiva que contou ainda com a participação do mandatário distrital Paulo Cunha e do eurodeputado José Manuel Fernandes –, Hugo Soares agradeceu o esforço extraordinário dos autarcas para compensar as falhas do Poder Central.
“Temos falta de acessibilidades, estradas sem qualquer manutenção, edifícios públicos degradados e a meter água, sem condições mínimas, como é o caso de vários quartéis da GNR e da PSP. Há problemas nas infraestruturas, mas também estamos mal na saúde, nas escolas, na habitação, nas forças de segurança, na justiça, na administração pública, apesar dos impostos e do custo de vida das pessoas continuarem a aumentar”, lamentou o líder da candidatura da AD e secretário-geral do PSD.
Em defesa de novas políticas que contrariem a desertificação e promovam a competitividade do mundo rural, Hugo Soares vincou a aposta da AD na coesão territorial e na descentralização, apontadas como “bases para a justiça social e a dinamização económica”.
A valorização da agricultura, do turismo, dos produtos locais e da gastronomia, da floresta e da biodiversidade constitui um compromisso da AD para “um território nacional equilibrado, que reduza as assimetrias regionais, que promova a mobilidade e a acessibilidade, e que reforce a solidariedade entre o litoral e o interior”.