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Armando Pereira, e grupo Altice, alvo de buscas por parte do DCIAP e AT

O Departamento Central de Investigação e Ação Penal e a Autoridade Tributária estão esta quinta-feira a realizar buscas a altos cargos da Altice. Em causa estão crimes de fraude fiscal e branqueamento de capitais.

 
Armando Pereira
Imagem de Arquivo

Um dos visados é Armando Pereira natural da freguesia de Guilhofrei no concelho minhoto de Vieira do Minho, co-fundador da empresa, onde durante o dia estiveram 5 inspetores da Autoridade Tributária na sua Quinta das Casas Novas .

 
 

A Altice confirma que foi “uma das empresas objeto de buscas” e que está a colaborar com as autoridades.

“A Altice confirma que foi uma das empresas objeto de buscas pelas autoridades em cumprimento de mandado do Ministério Público no âmbito de processo de investigação em curso. A Altice encontra-se a prestar toda a colaboração que lhe é solicitada.”

 
 

O DCIAP informou que “No âmbito de um inquérito dirigido pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), estão a ser realizadas várias dezenas de buscas domiciliárias e não domiciliárias em diversas zonas do país, designadamente em Lisboa.

Investigam-se factos suscetíveis de constituir crimes de corrupção no setor privado, fraude fiscal agravada, falsificação e branqueamento.”

 

Negócios imobiliários e mais operações estarão na origem das buscas que estarão a ser realizadas a altos responsáveis da Altice em Portugal, segundo avança a CNN.

Segundo a CNN, quatro prédios em zonas privilegiadas de Lisboa e que pertenciam à antiga Portugal Telecom foram vendidos pela quantia de 15 milhões de euros, e é este o negócio que levantou suspeitas à Autoridade Tributária, que desencadeou as buscas desta quinta-feira. No entanto, as suspeitas chegaram através de uma operação que envolve a Altice e que está relacionada com direitos de transmissão televisiva de jogos de futebol, sobretudo do Futebol Clube do Porto.

 

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