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“ARPÃO” ruma ao Mediterrâneo em missão Nato

O submarino NRP Arpão (S161) da Marinha Portuguesa a largar da Base Naval de Lisboa (BNL), ao início da tarde de 2 de Outubro de 2023, no âmbito da Operação “Sea Guardian” da NATO que, lançada em Novembro de 2016, tem por objectivos o garante da segurança e capacitação de meios no Mediterrâneo, especialmente orientada à luta anti-terrorismo e ao garante da segurança marítima e liberdade de circulação – bem como ainda à protecção de infra-estruturas críticas.

 
Foto e emblema via vídeo do Serviço de Comunicação, Informação e Relações Públicas (CIRP) da Marinha Portuguesa; Cartas náuticas via Almirantado Britânico | “UK Hydrographic Office”; Composição e edição por “Espada & Escudo”

Com uma guarnição de 34 militares comandada pelo Capitão-de-Fragata Taveira Filipe Clemente Taveira Pinto, o NRP Arpão, afecto ao Comando de Submarinos NATO (“Command of Submarines NATO”, COMSUBNATO), estará em missão sobre o Teatro de Operação do Mediterrâneo até 4 de Dezembro de 2023. Este submarino da Marinha Portuguesa, em 2023, realizou já 2 800 horas de navegação, das quais 2 500 em imersão – onde, no âmbito da iniciativa “Mar Aberto”, concluiu uma tirada de 28 dias consecutivos de navegação submersa, correspondentes à ligação entre Luanda (Angola), de onde partiu a 27 de Julho de 2023, e Casablanca (Marrocos).

 
 

Construído pela Howaldtswerke-Deutsche Werft GmbH (HDW), em Kiel, na Alemanha, sob tipologia U-209PN, o NRP Arpão entrou ao serviço da Marinha Portuguesa em 22 de Dezembro de 2010. Desloca 2 020 toneladas submerso, com um comprimento de 67,7 metros e um boca de 6,35 metros, capaz de uma velocidade, submerso, de 20 nós (37 km/h), com um alcance operacional de 12 000 milhas náuticas (22 000 km). Com uma guarnição base de 33 elementos (7 oficiais, 10 sargentos e 16 praças), está armado com 8 tubos lança torpedos de 533mm (4 deles aptos ao lançamento de mísseis UGM-84L “SubHarpoon”). Transporta até 12 torpedos WASS Blackshark.

Pode ainda transportar 10 militares adicionais de unidades de operações especiais, designadamente operacionais do DAE (“Destacamento de Acções Especiais”) do Corpo de Fuzileiros.

 
 

Artigo publicado em parceria com “Espada & Escudo”

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