Bombeiros criticam Governo na atribuição de viaturas às corporações
Hoje, dia 18 de agosto, O Presidente da liga dos Bombeiros Portugueses reuniu com o Presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Marinha Grande, criticando o Estado na sua gestão de atribuição de viaturas às corporações.
A reunião , que também teve a participação do Presidente da Câmara da Marinha Grande e do Presidente da Federação Distrital dos Bombeiros de Leiria, criticou o PRR (Plano de Recuperação e Resiliência) por não ter critérios “adequados” à situação nacional.
António Nunes convidado pelos Voluntários da Marinha Grande, afirmou que a “A Liga desde o primeiro momento que não concordou com a distribuição das viaturas, conforme estava a ser proposta, e fizemos eco disso junto do anterior Governo, dizendo que os critérios que estavam a ser estabelecidos podem ser transparentes, mas que deveriam ser complementados com outros”. Refere que esta distribuição está a ser mal gerida e que ainda há corporações que estão com falta de viaturas.
O PRR comprometeu-se a atribuir 81 veículos, no entanto, como se pode observar em Leiria, onde as viaturas já são poucas e envelhecidas, apenas foi atribuído 2 veículos para os Bombeiros Voluntários de Pombal e para os Sapadores de Leiria. Apesar dos critérios do plano serem transparentes, carecem na sua gestão, referido por Pedro Franco, o presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Marinha Grande, que não entende como há “municípios, que tenham em falta 20 e 30 veículos de combate aos incêndios florestais”. António Nunes. permanece indignado, afirmando que só 30 % das corporações é que receberão um veiculo pelo Estado e questiona-se o porquê de não se ter investido mais no PRR. Enquanto outras forças na Autoridade Nacional de Emergência Proteção Civil (ANEPC), através da Força Especial de Proteção Civil e Unidade de Emergência de Proteção e Socorro da GNR estão a receber um vasto conjunto de investimentos.
Além disso questiona onde é que estão os 35 milhões que os cidadãos em média pagam anualmente em taxas para os bombeiros no seu seguro, os 15 milhões que provém da Santa Casa da Misericórdia, que serviriam para financiar o SNB (Serviço Nacional de Bombeiros)
in Lusa