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Braga é “referência económica” para o resto do País

Durante o Fórum Económico, que se realizou ontem, Terça-feira, 24 de Maio, Ricardo Rio, presidente da Câmara Municipal de Braga e da InvestBraga, enalteceu a capacidade que a Cidade tem demonstrado para ‘atrair investimento, dinamizar a sua economia, criar emprego, desenvolver o empreendedorismo e a inovação, promover o turismo de negócios e ganhar relevância nacional e internacional’.

 

Numa altura em que a InvestBraga celebra 8 anos de existência, o Autarca explicou a transformação do tecido económico da Cidade que, do conceito ‘made in Braga’, passou para o ‘researched and developed in Braga’ e está rapidamente a chegar ao ‘designed/invented in Braga’.

 
 

“Em Braga temos pessoas e talento geradoras de criatividade nas artes, na ciência e na economia. Temos a capacidade de inovação, investigação e desenvolvimento essenciais ao crescimento sustentado, com infra-estruturas que facilitam a atractividade e ligam Braga ao mundo”, disse.

Ao nível das exportações, em 2021 Braga manteve-se no top nacional, assumindo o quarto lugar nesta matéria, com um volume de exportação de 1.952 milhões de euros (exportações reais das empresas em Braga). “O nosso Concelho é uma referência no panorama económico e os números de exportação provam o papel que temos vindo a ter para o desenvolvimento nacional”, afirmou.

 
 

Braga cria média de 2000 postos de trabalho por ano

Esta dinâmica económica tem-se sentido na quebra da taxa de desemprego, com a Cidade a criar, em média, mais 2000 novos postos de trabalho por ano desde 2014, com a InvestBraga a assumir um papel preponderante para se atingirem estes números. 

 

Consciente dos desafios que Braga ainda tem de enfrentar, o Autarca salientou que “o Concelho tem a capacidade de criar novas oportunidades para que as pessoas se sintam bem em Braga, conseguindo desse modo atrair e reter talento”.

No total, a InvestBraga apoiou 768 projectos empresariais, sendo 194 de origem internacional. Já a Startup Braga, hub de inovação criado para ajudar projectos com elevado potencial empreendedor, apoiou 185 startups, que angariaram mais de 360 milhões de investimento e contribuíram para a criação de mais de 1000 postos de trabalho. Grande parte desse investimento angariado (259 milhões) foi da responsabilidade da ´Sword Health´, o primeiro unicórnio desta comunidade.

 

“O trabalho que temos feito quer através de acções diplomáticas, quer através do contacto directo com investidores, tem sido fundamental para colocar Braga na rota dos grandes investimentos”, sublinhou Ricardo Rio.

Segundo o Edil, Braga tem o desafio contínuo de atrair e reter recursos humanos para os projectos empresariais que estão na Cidade. “Neste aspecto, a plataforma ‘Work in Braga’ está a ter um papel fundamental no apoio à captação de talento de qualidade”, acrescentou, destacando as mais de 1800 propostas de trabalho disponibilizadas pelas empresas através da plataforma da InvestBraga e as 3244 candidaturas recebidas.

 

Nesta área da contratação de recursos humanos, as grandes empresas e grupos empresariais de Braga, as grandes multinacionais e as empresas tecnológicas têm tido um papel crucial ao criar novas oportunidades laborais, que se traduzirão em mais de três mil oportunidades até ao final de 2023.

Por fim, Ricardo Rio apontou para o futuro e à necessidade da Cidade se adaptar aos desafios emergentes, nomeadamente a resposta à crise climática, aos fluxos populacionais para áreas urbanas e à transição digital. Para isso, apontou a ‘capacidade que Braga tem demonstrado para estar na linha da frente da resposta a estes desafios, com um trabalho em rede que engloba diversas entidades nacionais e europeias e que é fundamental para se partilharem boas práticas e obterem resultados de sucesso’.

Este evento contou com a presença de António Costa e Silva, Ministro da Economia e do Mar, e António Coutinho, Presidente do Conselho de Administração da EDP Inovação, assim como uma mesa redonda de debate com Fernando Alexandre (Professor Associado da Universidade do Minho), Teresa Ponce de Leão (Presidente do Laboratório Nacional de Energia e Geologia), Rita Sousa (Escola Economia e Gestão Universidade do Minho), José Gomes Mendes (Presidente da Fundação Mestre Casais) e Sandra Cerqueira (Administradora Executiva da TUB).

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