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Braga, uma cidade de futuro e não do passado

Tendo a Concelhia de Braga do PSD escolhido João Rodrigues como candidato à Câmara Municipal, é importante traçar o perfil, os desafios e os
objetivos a serem delineados no caminho a percorrer para conseguir a vitória eleitoral.

 


A escolha não teve contestação, tendo tido o apoio da maioria do Plenário do partido. A mesma é assertiva e permite não só honrar o legado de Ricardo Rio, mas, ao mesmo tempo, traz renovação, inovação e frescura para a liderança dos destinos da autarquia.

 
 
Jorge André Silva


Com um vasto e reconhecido percurso político, o João tem experiência autárquica como vereador em áreas fundamentais para o desenvolvimento da
cidade, tem conhecimento dos reais problemas das freguesias e é uma pessoa de contacto próximo com os autarcas e os cidadãos.
Se o PSD quiser manter a liderança da Câmara Municipal terá de criar pontes com os diferentes setores da cidade e internamente terá de haver uma grande mobilização e compromisso em torno da candidatura.


O partido terá de olhar e escolher de forma transparente e criteriosa os candidatos às freguesias. É fundamental ter em conta as freguesias que estão
em fim de ciclo e começar a olhar para candidatos a médio prazo.
Não se pode correr o risco de ganhar a Câmara, mas perder a maioria na Assembleia Municipal. Se isso acontecer, pode trazer um enorme problema ao Executivo e, ao mesmo tempo, ser um bloqueio nas ações e na política de quem lidera a autarquia.

 
 


Será também importante desenvolver iniciativas que promovam o chamamento da sociedade civil para a recolha de contributos com a finalidade de elaborar um programa realista e, mais importante que isso, próximo da visão dos bracarenses.
Hoje, Braga é uma cidade com maior visibilidade e um exemplo nas mais diversas políticas públicas e na modernidade autárquica.
Para os próximos anos, há desafios que precisam de ser olhados com maior realismo e celeridade.


A construção de residências universitárias, a procura de investimentos para a construção de mais habitações e uma gestão económica que seja mais eficiente e que melhore a capacidade de investimento por parte da autarquia, são alguns dos objetivos que devem ser prioritários e dialogados com a sociedade.
Outro aspeto que considero fundamental é a discussão da descentralização de competências para as juntas de freguesias. As mesmas estão demasiado
dependentes da Câmara para a resolução de problemas.

 


Ainda neste ponto, é fundamental olhar para as freguesias do centro. Ao contrário das periféricas, estas estão dependentes da Câmara para a resolução
de problemas que, na maioria das vezes, se as juntas tivessem mais autonomia os problemas seriam resolvidos com maior celeridade. É
fundamental haver uma maior cooperação e aproximação entre a Câmara e as Juntas de freguesia.


Quem liderar os destinos da autarquia bracarense terá de olhar verdadeiramente para a limpeza, a fiscalização e a segurança.
Ao longo dos últimos anos tem sido notório que a limpeza da cidade tem ficado aquém do desejável, tem-se verificado um aumento da falta de cumprimento de regras a nível de estacionamento, o não cumprimento dos regulamentos alusivos a restaurantes, a bares e, mais do que isso, os bracarenses começam a sentir um agravamento a nível de insegurança na cidade.

 


Olhando para o candidato do Partido Socialista, António Braga, o mesmo não inspira confiança e, mais do que isso, representa um regresso a um passado do qual os bracarenses não se devem orgulhar nem querer regressar. Refiro-me ao regresso dos tempos do Mesquitismo e das más práticas governativas.

A escolha de António Braga faz passar a imagem de que o PS não tem candidatos com uma visão voltada para o futuro e, mais importante do que
isso, que o partido não se soube reinventar, reorganizar, mas que continua agarrado à governação de Mesquita Machado, o que demonstra a falta de
capacidade e de líderes capazes de serem uma verdadeira alternativa para Braga.
O resultado autárquico será o reflexo da forma como a campanha e a mensagem forem passadas e da forma como se dialoga com a sociedade.
O caminho é longo e com vários desafios. É necessário delinear objetivos concretos e claros para que a sociedade entenda o projeto e o rumo que se
pretende dar à cidade bracarense.

 

Artigo de Opinião da responsabilidade de Jorge André Silva

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