Covid-19: quase 400 mil doses de vacinas administradas
Quase 400 mil doses da vacina contra a covid-19 foram administradas até às 13:00 de hoje, disse a ministra da Saúde, revelando que esta semana inicia a vacinação de profissionais de serviços não essenciais.
“Até hoje às 13:00, foram realizadas, encontram-se registadas 397.404 inoculações. São cerca de 292 mil primeiras doses e cerca de 104 mil, quase 105 mil, segundas doses”, especificou Marta Temido.
A governante, que fazia um ponto de situação sobre o plano de vacinação contra a covid-19, após uma reunião, por videoconferência, com a ‘task force’, ressalvou que “estas primeiras e segundas inoculações” se referem “a números redondos”.
Segundo Marta Temido, “estas administrações de vacina, nalguns casos primeira dose, noutros casos já a vacinação completa, abrangeram residentes e profissionais de estruturas residenciais para idosos, lares, unidades da rede nacional de cuidados continuados integrados e estruturas equiparadas”, designadamente algumas estruturas para cidadãos portadores de deficiência.
“Também houve nestas inoculações já realizadas um número significativo de profissionais de saúde e já estão também aqui incluídas vacinações a pessoas com mais de 80 anos ou com entre 50 e 79 anos e uma das quatro comorbilidades identificadas como prioritárias para esta fase da vacinação”, explicou.
A ministra adiantou que esta semana “está prevista a administração de cerca de 120 mil inoculações”, sendo que o plano “prevê a continuação das vacinações em estruturas residenciais para idosos e similares”.
Nestes casos, “serão administradas segundas doses de vacinas e ainda algumas primeiras doses em situações onde havia estruturas com surtos”, tendo sido necessário aguardar pela sua extinção.
Marta Temido informou que também vão ser administradas doses “a profissionais de saúde, segundas e primeiras doses, focadas naquilo que é a vacina da Moderna”, assegurando ainda que as vacinações “continuarão e se intensificarão a pessoas com mais de 80 ou a pessoas entre os 50 e os 79 anos e uma de quatro comorbilidades associadas”.
A ministra esclareceu que, nestes casos, “aquilo que será a gestão das vacinas implicará que se preservem as vacinas AstraZeneca para pessoas com menos de 65 anos”.
Marta Temido acrescentou que esta semana vai ser, igualmente, iniciada a vacinação “de profissionais de serviços não essenciais”, estando em causa “cerca de 19 mil inoculações”.
Portugal recebeu no domingo o primeiro lote de 43.200 vacinas do consórcio AstraZeneca/Oxford, a terceira contra o novo coronavírus a chegar ao país, depois da da Pfizer e da Moderna.
A Direção-Geral da Saúde (DGS) considera que, até novos dados estarem disponíveis, a vacina contra a covid-19 da AstraZeneca deve ser preferencialmente utilizada para pessoas até aos 65 anos de idade.
Numa norma divulgada no seu ‘site’, a DGS acrescenta, no entanto, que “em nenhuma situação deve a vacinação de uma pessoa com 65 ou mais anos de idade ser atrasada” se só estiver disponível esta vacina.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.316.812 mortos no mundo, resultantes de mais de 106 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Lusa