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Departamento de Química da UMinho celebra o papel das mulheres na ciência

O Departamento de Química da Escola de Ciências da Universidade do Minho (ECUM) associa-se esta terça-feira, dia 27, à iniciativa mundial Global Women’s Breakfast, que celebra e debate o papel das mulheres na ciência.

 

O auditório da ECUM, no campus de Gualtar, Braga, vai acolher às 9h00 as palestras das investigadoras Daniela Correia (Centro de Química) e Jennifer Noro (Grupo 3B’s), respetivamente sobre sensores e atuadores para uma digitalização sustentável e sobre estratégias para melhorar a atividade das enzimas.

 
 

Segue-se um pequeno-almoço e, às 10h00, a ligação online à Sociedade Portuguesa de Química para ouvir as cientistas Vânia Calisto, Ana Costa Freitas e Amparo Faustino, participar num quizz interativo, conhecer contributos de professores, ver demonstrações científicas na ausência de laboratório em Angola e, ainda, partilhar um brinde final.

O Global Women’s Breakfast é organizado desde 2019 pela União Internacional de Química Pura e Aplicada e envolve instituições parceiras em todo o mundo. Este ano tem o mote “Catalisando a diversidade na ciência”, visando promover a igualdade de género, a diversidade e a inclusão, criar oportunidades para expandir redes de contacto e inspirar as novas gerações por estas áreas. A iniciativa evoca ainda o Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência, também celebrado em fevereiro.

 
 

Igualdade e diversidade

“Penso que nas carreiras ligadas à ciência, pelo menos ao nível da academia, existe essa igualdade”, refere Luís Monteiro, diretor do Departamento de Química da UMinho, que se associa há quatro anos ao evento. Este departamento tem, entre docentes e investigadores, vinte mulheres e dez homens, a que se juntam quatro funcionárias. “Nas últimas décadas tivemos três professoras catedráticas, dois professores catedráticos, uma investigadora principal e as direções do Departamento e do Centro de Química também têm alternado entre homens e mulheres”, acrescenta.

 

Em Portugal tem havido várias ações para enfrentar a disparidade de género, como programas de mentoria e bolsas de estudo para mulheres em áreas STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática). “Porém, há desafios significativos, como a conciliação entre a vida profissional, pessoal e familiar, aliada à escassez de modelos femininos em posições de liderança científica”, comenta a professora Dulce Geraldo, considerando “encorajador” ver figuras a inverter essa tendência, como a ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Elvira Fortunato ou a presidente da Fundação para a Ciência e a Tecnologia, Madalena Alves.

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