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Encontros da Imagem reafirmam Braga como cidade global

Até 30 de outubro há meia centena de exposições de fotografia e artes visuais para visitar em 16 diferentes espaços de Braga. A 32.º edição dos Encontros da Imagem de Braga arrancou no fim de semana, com um circuito inaugural que teve inicio na Galeria do Paço da Universidade do Minho.

 
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Adriano Ferreira Borges

“Common Places” ou “Lugares Comuns” é o tema escolhido para esta edição dos Encontros da Imagem, um tema que procura refletir sobre o sentido de pertença aos espaços físicos, mas também aos lugares mentais. Este ano, estão representados 95 artistas oriundos de vários países do mundo, o que reflete bem a dimensão internacional que os Encontros trazem à cidade.

 
 

“Braga é cada vez mais uma cidade global. Com os Encontros de Imagem promovemos os artistas locais e nacionais, mas também uma série de artistas internacionais que expõem em Braga. Há aqui uma dinâmica cultural que é de realçar, mas há também uma dinâmica social e económica, que faz pulsar a cidade e que traz a Braga muitas pessoas de fora que acompanham e seguem estes Encontros”.

Ana Ferreira, adjunta da presidência para a Cultura, esteve presente na sessão inaugural do evento e aproveitou a oportunidade para salientar que “esta dinâmica está alinhada com a Estratégia 2030 e com a Candidatura de Braga a Capital Europeia da Cultura 27, pois queremos escrever mais um capítulo na longa história da cidade em diálogo com a comunidade local, mas também com a Europa e outras culturas. O nosso mindset é global!”.

 
 

A responsável que esteve em representação do presidente da Câmara Municipal, Ricardo Rio, realçou ainda que “o Município de Braga apoia os Encontros de Imagem desde o início e que a cada edição o evento nos traz algo de novo e diferenciador. Desta vez, os artistas ajudam-nos a refletir sobre a cidade, a sua paisagem e sobre temas da atualidade”.

Também o presidente da Associação Cultural Encontros da Imagem, Carlos Fontes, se referiu ao tema desta edição salientando “este é um tema muito amplo que nos permite tocar vários problemas da atualidade, que são os chamados lugares comuns. É o problema das guerras, é o problema do ambiente, é o problema dos refugiados, são os problemas de género. E, nas diversas exposições, nós conseguimos confrontar as pessoas perante isso”, afirmou o responsável.

 

Para Carlos Fontes a edição deste ano surge mais forte do que nunca, em termos de exposições, após três anos em formato digital por causa da pandemia.

Ao todo, são 50 exposições que podem ser apreciadas em 16 espaços diferentes em Braga, sendo a Galeria do Paço da Universidade do Minho o maior de todos, onde se encontram 12 mostras de fotografias. Para além da Galeria do Paço, as pessoas podem encontrar as exposições, por exemplo, na Casa dos Crivos, no Museu Nogueira da Silva, no Museu D. Diogo de Sousa, no Museu dos Biscainhos, na Galeria da Estação, no gnration, no Mercado Municipal, no Theatro Circo, na Fonte do Ídolo, na Galeria Forum Arte Braga, na Escola de Medicina da UMinho, e Mosteiro de Tibães.

 

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