Façamos a Paz
Este mundo em que vivemos, e que temos o dever de preservar e cuidar, está a ultrapassar várias situações que alertam para um futuro bastante comprometedor.
Não bastando o facto de atravessarmos uma pandemia, chega agora até nós um conflito bélico entre dois países que põe em causa a paz do mundo.
A linguagem da paz, que deveria ser a única falada por todos, transformou-se em gritos de dor, em manifestações de guerra e em imagens de desconsolo e tormenta para aqueles que estão “in loco” neste campo de batalha.
Chegam até nós testemunhos e imagens que nos fazem pensar sobre o verdadeiro sentido da vida, o verdadeiro sentido do amor.
Certamente terão visto a forte imagem de um soldado russo a ser alimentado por civis ucranianos enquanto falava virtualmente com a sua mãe. A sua face, coberta pelas lágrimas, demonstra o enorme sofrimento que está a sentir aquele pobre soldado ao saber que esta pode ser a última conversa que tem com aquela que o concebeu e cuidou com tanto amor.
E este gesto de fraternidade dos soldados ucranianos para com o seu inimigo dão-nos a certeza de que só alcançaremos a paz se também estivermos em paz, se ajudarmos o outro a construir a sua paz.
Não deixemos que as armas falem por nós, sejamos um refúgio seguro para todos aqueles que passam por estes momentos tão cruéis nas suas vidas.
O amor que o mundo precisa é precisamente aquele que temos de manifestar entre nós, pois somos todos irmãos, filhos de Deus que é amor.