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Meios de combate aos incêndios reforçados com dispositivo na máxima capacidade

Os meios de combate aos incêndios florestais voltam hoje a ser reforçados, passando o dispositivo a estar na sua capacidade máxima, sendo o grande desafio conciliar esta época mais crítica em fogos com a resposta à pandemia de covid-19.

 

A Diretiva Operacional Nacional (DON), que estabelece o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR) para este ano, indica que os meios são reforçados hoje pela terceira vez este ano com a entrada em vigor do denominado ‘reforçado – nível IV’, que termina a 30 de setembro.

 
 

Nos próximos três meses, vão estar operacionais 11.825 operacionais, 2.746 equipas, 2.654 veículos e 60 meios aéreos, um aumento de 3% face a 2019.

Entre os meios, a DON prevê, para este período, cerca de 5.729 elementos pertencentes aos bombeiros voluntários, cerca de 230 operacionais da Força Especial de Bombeiros e 2.200 da GNR, em que se inclui os guardas florestais, além dos quase 3.000 sapadores florestais.

 
 

No âmbito do DECIR está já em funcionamento a Rede Nacional de Postos de Vigia, composta por 230 postos de vigia para prevenir e detetar incêndios.

A época de incêndios tem este ano de conciliar a resposta à pandemia de covid-19 com o combate aos fogos, nomeadamente a proteção dos operacionais envolvidos no DECIR.

 

A Autoridade Nacional de Emergencial e Proteção Civil já enviou a todos os operacionais envolvidos no DECIR um plano com medidas e instruções para prevenir o contágio por covid-19, que vão desde a proteção individual, regras de higienização de espaços de descanso, alimentação e transporte dos operacionais.

Estas medidas têm como finalidade proteger os agentes de proteção civil do contágio por covid-19 durante a época de combate aos incêndios rurais e reflete as recomendações das autoridades de saúde.

 

Dados provisórios do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) dão conta de que se registaram, entre 01 de janeiro e 30 de junho 2.143, ocorrências de incêndios rurais, que resultaram em 3.936 hectares de área ardida, 54% dos quais referente a matos, 39% a povoamentos florestais e 7% a terrenos agrícolas.

Lusa

 

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