Minho integra grupo de trabalho europeu para promoção da equidade e inclusão no ensino
A Universidade do Minho (UMinho) foi selecionada pela European University Association (EUA) para integrar o painel temático sobre “Abordagens na aprendizagem e ensino para promover a equidade e a inclusão”. Este grupo de trabalho, constituído em 2020, irá discutir boas práticas no ensino e aprendizagem tendo como enfoque temáticas da equidade e inclusão e realizará três reuniões ao longo do ano, sendo que a primeira acontecerá na UMinho e as restantes em duas universidades europeias.
Manuel João Costa, pró-reitor para os Assuntos Estudantis e Inovação Pedagógica, representa a UMinho nestes grupos de trabalho e salienta que a participação da UMinho no grupo “permitirá contactar com experiências institucionais inovadoras que valorizam a diversidade e inclusão em contextos curriculares”. O pró-reitor da UMinho refere que este “é um tópico particularmente atual, tendo em consideração a atratividade crescente da universidade para uma população estudantil cada vez mais diversa, por exemplo em termos culturais e socioeconómicos.”
Para além da UMinho, fazem parte do grupo de trabalho representantes da Tampere University, Finlândia, Universidade de Göttingen, Alemanha, Democritus University of Thrace, Grécia, Universidade de Limerick, Irlanda, Universidade de Modena e Reggio Emilia, Itália, Christian University Dimitrie Cantemir, Roménia e Kingston University, do Reino Unido. Este grupo de trabalho emitirá um documento com recomendações para o debate sobre a temática no Fórum EUA sobre Ensino e Aprendizagem, programado para Bilbau em 2021.
A European University Association (EUA) representa mais de 800 universidades e conferências nacionais de reitores em 48 países europeus. Esta instituição desempenha um papel crucial na emissão de recomendações e influencia as políticas da União Europeia em matéria de ensino superior, investigação e inovação. Através da interação contínua com uma variedade de outras organizações europeias e internacionais, a EUA garante que a voz independente das universidades europeias seja ouvida.