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Minho sob aviso laranja entre as 06:00 e as 12:00 de segunda-feira

A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil alertou hoje a população através de SMS para a continuação do mau tempo até terça-feira, com chuvas fortes e persistente bem como o risco de inundações e cheias em toda a região dos distritos de Braga e Viana do Castelo.

 

A ANEPC elevou para aviso laranja entre as 06:00 e as 12:00 desta segunda-feira, estes dois distritos minhotos devido à precipitação persistente, por vezes forte e ocasionalmente acompanhada de trovoada.

 
 

No site da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, esta avisa, que as previsões do Instituto Português do Mar e da Atmosfera apontam para a continuação do mau tempo nos próximos dias, entre chuva intensa, vento e agitação marítima forte e possibilidade de trovoada.

“A partir da madrugada de segunda-feira, 12 de dezembro, prevê-se a ocorrência de precipitação persistente que poderá ser temporariamente forte (com valores até 80 mm/12h entre as 00h-12h) nas regiões Norte e Centro, sendo o período mais crítico entre as 06 horas e as 12 horas, estendendo-se progressivamente para Sul durante a tarde, prevendo-se para os distritos de Setúbal, Évora e Beja valores acumulados até 60 mm no período 12h-24h;

 
 


Na terça-feira, 13 de dezembro, precipitação persistente e por vezes forte, nos distritos de Setúbal, Évora, Santarém, com acumulados até 70 mm no período 00h-12h, para as restantes regiões os valores acumulados podem chegar a 20 a 40 mm/12h. No período da tarde, a precipitação será mais provável nas regiões do Centro, do Alto Alentejo e Faro (até 20 a 40 mm/12h);


Condições favoráveis à ocorrência de trovoada;
Vento de sudoeste, a soprar forte (até 45 km/h), com rajadas até 90 km/h no litoral, e nas terras altas até 100 km/h, a partir da madrugada de amanhã nas regiões Norte e Centro”

 

Face à situação acima descrita, a ANEPC alerta para os seguintes efeitos:


“Ocorrência de inundações em zonas urbanas, causadas por acumulação de águas pluviais por obstrução dos sistemas de escoamento;
Ocorrência de cheias, potenciadas pelo transbordo do leito de alguns cursos de água, rios e ribeiras;
Instabilidade de vertentes, conduzindo a movimentos de massa (deslizamentos, derrocadas e outros) motivados pela infiltração da água, podendo ser potenciados pela remoção do coberto vegetal na sequência de incêndios rurais, ou por artificialização do solo;
Arrastamento para as vias rodoviárias de objetos soltos, ou ao desprendimento de estruturas móveis ou deficientemente fixadas, por efeito de episódios de vento forte, que podem causar acidentes com veículos em circulação ou transeuntes na via pública;
Piso rodoviário escorregadio e formação de lençóis de água.”

 

A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil recomenda à população a tomada das necessárias medidas de prevenção.

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