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Morreu Agustina Bessa-Luís, o nosso grande “mistério literário”

Agustina Bessa-Luís morreu na passada segunda-feira de madrugada, aos 96 anos, na sua casa do Porto, confirmou o PÚBLICO junto de um familiar. A escritora estava doente há mais de uma década, mas o seu estado de saúde agravara-se nos últimos tempos.

 

“Há personalidades que nenhumas palavras podem descrever no que foram e no que significaram para todos nós. Agustina Bessa-Luís é uma dessas personalidades”, reagiu Marcelo Rebelo de Sousa. Em memória da “criadora”, “cidadã” e “retrato da força telúrica de um povo”, o “Presidente da República curva-se perante o seu génio e expressa aos seus familiares as mais sentidas condolências”.

 
 

A missa de corpo presente, celebrada pelo bispo do Porto, D. Manuel Linda, teve lugar esta terça-feira, às 16h, na Sé do Porto, onde o corpo esteve em câmara-ardente . Será depois transportado para o jazigo da família no cemitério de Peso da Régua, onde a cerimónia fúnebre será reservada ao seu círculo íntimo. 

Maria Agustina Ferreira Teixeira Bessa-Luís nasceu em Vila Meã, Amarante, a 15 de Outubro de 1922. A infância e a adolescência da escritora serão passadas nesta região, que marcará fortemente a sua obra. Estreia-se como romancista em 1948, com a novela Mundo Fechado​, mas é em 1954, com o romance A Sibila, desde então sucessivamente reeditado, que se impõe como uma das vozes mais importantes (uma voz “incomparável”, como dirá o ensaísta Eduardo Lourenço) da ficção portuguesa contemporânea.

 
 

IN: Publico

Foto: SOL

 

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