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Município de Esposende vai alienar património em hasta pública

O Município de Esposende vai colocar à venda um conjunto de imóveis localizados no concelho, prevendo-se uma angariação de receita de 1 139 755,00 euros, que será aplicada em investimentos nas freguesias onde se situa esse património.

 

Após o levantamento do património municipal, a autarquia determinou quais os imóveis a alienar em hasta pública. Hoje, em reunião de Câmara, aprovou a abertura do respetivo procedimento, sendo que a proposta será submetida à aprovação da Assembleia Municipal de Esposende. A realização da hasta pública decorrerá no Fórum Municipal Rodrigues Sampaio, em Esposende, em data a determinar.

 
 

A lista do património a alienar é composta pelos seguintes imóveis: cinco lotes de terreno em Forjães, com áreas que oscilam entre 199 e 300 metros quadrados; um prédio urbano composto de casa torre com três pisos, águas furtadas, e logradouro, (Casa do Cónego – edifício Pérola) em Apúlia; um prédio urbano, em ruína, sito na Rua da Senhora da Saúde, em Esposende; um prédio urbano, composto de casa torre, com dois pisos, sito na Rua da Nogueira, em Esposende; uma parcela de terreno para construção, sito na Avenida João Paulo II, em Marinhas; e uma fração autónoma correspondente a um pavilhão de um piso, destinado a armazém e/ou atividade industrial, sito na Rua do Faro, em Palmeira de Faro.

O Presidente da Câmara Municipal, Benjamim Pereira, explica que “a alienação deste património decorre de uma estratégia de boa gestão”, clarificando que “se trata de património devoluto, que resulta em despesa para o Município, e que não se enquadra na estratégia de desenvolvimento do concelho”. Por isso, “o Município, numa atitude responsável de boa gestão dos recursos públicos, procederá à alienação destes imóveis, cuja receita permitirá a aquisição de outros e/ou o alavancar de determinados projetos que se coadunem com a estratégia delineada e que vão ao encontro dos compromissos assumidos com as populações”, esclarece Benjamim Pereira.

 
 

Concretamente no que se refere ao edifício Pérola, Benjamim Pereira reitera que “se mantém na íntegra o propósito inicial que esteve subjacente à aquisição deste imóvel, ou seja, uma intervenção de caráter geral que permita a sua recuperação global, sem comprometer a sustentabilidade financeira do Município, dando uma nova imagem à frente marítima de Apúlia e assegurando os melhores interesses da vila e dos Apulienses”.

Benjamim Pereira reforça que “o Município pretende alavancar outros investimentos e, por conseguinte, tem necessidade de angariar verbas, canalizando-as para esses projetos”. Adianta que é intenção do Município prosseguir com esta medida de alienação de património, de modo a gerar receita, notando que, “fruto da sua política de incentivo às famílias e às empresas, Esposende é dos municípios que tem uma das menores cargas fiscais”.

 

“Temos vindo a executar, e continuaremos a manter, uma gestão rigorosa do dinheiro público, aplicando bem os recursos económicos do Município, em prol do desenvolvimento do nosso território e do aumento da qualidade de vida”, afiança o Presidente Benjamim Pereira, vincando que “em causa está sempre o superior interesse das populações e, por conseguinte, a concretização das intervenções e projetos considerados estruturantes para cada uma das freguesias, numa estratégia articulada com as Juntas de Freguesia”.

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