Museu da Guerra Colonial, em Famalicão, celebra 25 anos
No Museu da Guerra Colonial de Famalicão guardam-se histórias, testemunhos e memórias de um pedaço de “história por contar”.
Inaugurado a 23 de abril de 1999, o museu retrata o itinerário do combatente português nas três frentes da Guerra Colonial, na qual Portugal se envolveu entre 1961 e 1974. Mais do que um espaço museológico, é um local que pretende transmitir ao visitante um real conhecimento sobre este período da História de Portugal, contado por quem a viveu e sentiu na primeira pessoa.
“É um espaço que nos aviva a memória e que serve para refletir sobre a guerra, tão presente nos nossos dias. Estamos perante um testemunho muito real da nossa história, pelo espólio que aqui é guardado, doado pelos ex-combatentes, pelas suas famílias, e um património coletivo que é importante preservar, porque é do passado e da aprendizagem que construímos os alicerces do futuro”, referiu Mário Passos, Presidente da Câmara de Famalicão.
A celebração aconteceu esta terça-feira, dia 23, com a inauguração da exposição temporária sobre a arte na Guerra Colonial.
Recorde-se que o Museu da Guerra Colonial resulta de uma parceria entre a Associação Dos Deficientes das Forças Armadas e da sua delegação de Famalicão, o Município de Famalicão e a ALFACOOP (Externato Infante D. Henrique de Ruilhe). Em 2012 foi transferido para as suas atuais instalações, no Lago Discount, na freguesia de Ribeirão. A gestão do Museu é da responsabilidade da “Associação do Museu da Guerra Colonial” e integra a Rede de Museus de Vila Nova de Famalicão.