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Pacote total de apoios à economia chega aos 9.200 milhões de euros

O pacote total de apoios à economia anunciado esta quarta-feira chega aos 9.200 milhões euros.

 

Além dos 3 mil milhões em linhas de crédito anunciadas pelo ministro Pedro Siza Vieira, Mário Centeno, ministro do Estado e das Finanças, anunciou também 5.200 milhões de apoios traduzidos em adiamentos fiscais e mil milhões em adiamentos de contribuições.

 
 

Para as famílias, foi decidida a possibilidade de suspender o pagamento da prestação da casa.

Os setores com as maiores fatias do apoio são o turismo – 1.100 milhões de euros – e a indústria – 1.300 milhões. Linhas começarão a estar disponíveis nos próximos dias. Com um período de carência até ao final do ano, poderão ser pagas ao longo de quatro anos, até final de 2024.

 
 

O ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, anunciou hoje um pacote de apoio no valor de três mil milhões de euros às empresas portuguesas para enfrentarem a crise provocada pelo coronavírus.

Estas linhas de crédito serão disponibilizadas através dos bancos e começarão a estar disponíveis nos próximos dias, segundo o ministro da Economia. Com um período de carência até ao final deste ano, os créditos poderão ser pagos ao longo de quatro anos, até final de 2024.

 

Por setores, a restauração e similares tem um pacote no valor de 600 milhões de euros, dos quais 270 milhões destinam-se a micro e pequenas e médias empresas (PME).

Já as empresas do turismo nas áreas de agências de viagens, animação e organizações de eventos, tem uma linha de crédito de 200 milhões, com 75 milhões a destinarem-se para micro e PME.

 

Outras empresas do setor do turismo – como empreendimentos turísticos e alojamentos – vão ter direito a linhas de crédito no valor de 900 milhões de euros, com 300 milhões para micro e PME.

Por último, a indústria – têxtil, vestuário, calçado, indústrias extrativas e madeira – vai ter direito a linhas de crédito de 1.300 milhões de euros, com 400 milhões destinados a micro e PME.

 

Já a linha de crédito de 200 milhões de euros destinadas aos restantes setores da economia – que já tinha sido anunciada – “será revista nas suas condições de acesso”, disse Siza Vieira.

Conforme revelou o Jornal Económico na terça-feira, as empresas e as famílias afetadas pelos efeitos económicos da epidemia de coronavírus poderão vir a beneficiar de uma suspensão do pagamento de empréstimos bancários, de acordo com uma solução que está a ser estudada pelo Governo, os supervisores e a Associação Portuguesa de Bancos (APB).

Também o Banco de Portugal (BdP) disse na terça-feira que está a preparar uma “proposta abrangente” de medidas para minimizar os efeitos económicos da pandemia de Covid-19, avançou fonte oficial da instituição ao Jornal Económico, quando questionada sobre a possibilidade de os bancos poderem conceder moratórias nos créditos às empresas e famílias afetadas pela crise.

O Governo já tinha anunciado um pacote de apoio às empresas com paragem total ou com quebra na faturação de, pelo menos, 40%. As medidas para as empresas incluem a isenção de pagamento da Taxa Social Única (TSU) à Segurança Social, assim como um auxílio às empresas para pagar o ordenado dos trabalhadores durante um período máximo de seis meses.

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