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Passado, presente e futuro

A Associação de Futebol de Braga vai ter eleições nos próximos tempos.
Há muito para rever, repensar e revitalizar. Há muitos aspetos prioritários. Refletir os apoios às coletividades e às entidades formadoras deve ser uma
das prioridades. Se é verdade que a AF Braga nos tem brindado com sucessos, não é menos verdade que tem um longo e árduo caminho pela
frente em várias áreas.

 
Jorge André Silva

1) Formação:
É cada vez mais imperioso apostar na formação dos diversos dirigentes desportivos, criar mecanismos para uma maior cooperação entre as
escolas e os clubes e, não menos importante, repensar e reforçar o financiamento às várias coletividades de forma a proporcionar uma
maior capacidade a nível de estruturas físicas e humanas.

 
 

2) Calendarização e inscrições:
Torna-se imperioso uma maior transparência na calendarização e na inscrição de equipas. Uma das dificuldades que diversos clubes têm
sentido prende-se com o facto de haver clubes que têm duas equipas do mesmo escalão a competir na mesma divisão ou em divisões acima. É
importante haver um maior controlo e encontrar um mecanismo que não permita que jogadores da equipa A possam jogar na equipa B. Permitir
que essas situações aconteçam faz com que haja desequilíbrios e, consequentemente, uma camuflagem da competição e da verdade
desportiva. É urgente rever isso.


3) Arbitragem e disciplina:
A aposta numa maior e ampla qualificação da arbitragem é essencial para uma melhor credibilidade e transparência de um setor
predominante para a prática desportiva. A nível disciplinar também tem havido aspetos que deixam muito a desejar e que deve ser alvo de uma
profunda reflexão e revisão para uma maior transparência. Não é aceitável que um jogador que seja castigado com um jogo possa competir pelo escalão acima no fim de semana em que o mesmo estaria castigado. Vejamos um exemplo prático: um atleta de iniciados que tenha levado um jogo de castigo pode competir no fim de semana de castigo pelo escalão de juvenis ou, caso haja duas equipas do mesmo escalão, pode competir pela equipa da divisão que não a mesma. Ou seja, se for da equipa da 2ª divisão pode jogar pela equipa que está na 1ª divisão. Aqui não bate certo com o regulamento da FPF. Um jogador que seja castigado com um jogo de não pode jogar no jogo seguinte.
Independentemente do escalão e da divisão. Essa é uma situação fácil de controlar e de fácil aplicação. Tem de haver um esforço e, acima de
tudo, bom senso da parte de todos os intervenientes da prática desportiva.

 
 

Os pontos que elenquei acima são fundamentais para que o futebol se torne numa atividade mais atrativa, respeitadora e transparente. Todos ficamos a ganhar.

Artigo de Opinião da responsabilidade de Jorge André Silva

 

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