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PCP realizou um périplo na região de Braga em defesa do Serviço Nacional de Saúde

Na região de Braga são várias as situações que confirmam a necessidade de investimento e reforço dos meios no Serviço Nacional de Saúde. Nesse sentido, delegações do PCP com a participação de JOÃO DIAS, deputado à Assembleia da República, e de BERNARDINO SOARES, membro do Comité Central e responsável pela Área da Saúde, cumpriram um programa que incluiu encontros com a Administração do Hospital de Braga e sindicatos – Sindicato dos Médicos do Norte, Sindicato dos Enfermeiros de Portugal, Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Norte e a União de Sindicatos de Braga – e a participação numa Tribuna Pública em defesa da Maternidade do Hospital de Vila Nova de Famalicão.

 
pcp
Tribuna Pública em defesa da Maternidade do Hospital de Vila Nova de Famalicão

Relativamente ao Hospital de Braga foi possível verificar que o que impede o hospital de prestar um melhor serviço às populações é o resultado das políticas de direita, que o Governo do PS não parece querer inverter. Faltam médicos, enfermeiros e auxiliares. Os actuais profissionais de saúde não vêm as suas carreiras devidamente dignificadas. Faltam meios técnicos. Faltam condições para internalizar mais serviços que continuam contratualizados com privados.

 
 

O fim da PPP que geria este hospital foi uma importante decisão para a qual foi decisiva a constante intervenção do PCP. Como era de prever, desde então mantém-se uma feroz batalha de propaganda, desvirtuando factos, omitindo dados fundamentais, explorando carências reais que persistem, procurando confundir a população e criar as condições para fazer andar para trás o que luta e a contribuição do PCP fizeram andar para a frente.

Expressão dessa campanha negativa foi a posição assumida por Ricardo Rio e pela maioria municipal PSD/CDS/PPM/Aliança que vieram a público defender a gestão privada do hospital. O PCP lembrou que durante os 10 anos da anterior gestão privada, apesar dos inúmeros problemas que afectaram Braga e a sua população – entre os quais a recusa de medicamentos a utentes, a transferência indevida de utentes para outros hospitais, o corte de serviços em várias especialidades médicas ou ainda o encerramento das urgências pediátricas durante a noite – nunca o Município emitiu um comunicado, nunca se ouviu a voz do Presidente da Câmara, o que é bastante revelador da hipocrisia da posição que agora diz defender.

 
 

O Hospital de Braga apresenta indicadores que superaram significativamente a atividade contratualizada com o Estado, em áreas tão relevantes como as primeiras consultas, consultas subsequentes e cirurgias, comprovando o acerto da decisão de reversão da PPP de gestão clínica do Hospital.

A delegação do PCP recordou a proposta de investimento na ampliação das instalações do hospital que apresentou em discussão do Orçamento do Estado para 2022 e que mereceu a rejeição de PS, PSD, IL e Chega.

 

Para além de João Dias e Bernardino Soares, integraram também a delegação do PCP Bárbara Barros, Vereadora da Câmara de Braga, e João Baptista, membro da Assembleia Municipal de Braga.

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