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Póvoa de Lanhoso proporciona resposta médica e de enfermagem a utentes sem médico de família

A partir de hoje, 1 de agosto, o Agrupamento de Centros de Saúde Cávado II (ACES) – Gerês/Cabreira II vai disponibilizar uma nova resposta unicamente direcionada para os utentes da Póvoa de Lanhoso sem médico de família.

 

Esta resposta será assegurada através de uma equipa constituída por médico, enfermeiro e secretário clínico. Para o Presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, Frederico Castro, esta solução “é muito importante, porque estamos a falar de 400 utentes que estavam sem médico de família”.

 
 

Não se trata aqui de médico de família, mas sim de suprir as necessidades dos utentes, que passam a ter cobertura assegurada ao nível dos serviços médicos e de enfermagem. “A partir de 1 de agosto, resultado do trabalho do ACES e da colaboração que a Câmara Municipal tem prestado, todos os habitantes da Póvoa de Lanhoso terão serviço médico garantido”, refere o autarca Povoense, mostrando-se muito satisfeito. “É mais um passo em frente nos serviços de Saúde e na qualidade de vida das pessoas”.

O serviço funcionará duas vezes por semana nas instalações do Centro de Saúde da Póvoa de Lanhoso, sobretudo no período da manhã. Os utentes já estão a ser contactados para aferir se continuam sem médico de família e para, mantendo-se essa situação, verificar se manifestam interesse em marcar consulta.

 
 

De entre outros aspetos, a colaboração da Câmara Municipal passou pela criação de condições para estes profissionais poderem desenvolver o seu trabalho. Frederico Castro destaca o “trabalho de equipa” entre a Câmara Municipal e o ACES, “até porque estamos a caminhar no sentido de assinar o auto de transferência na área da Saúde e tudo isto tem sido feito em conjunto com o ACES”.

No processo de delegação de competências, o autarca Povoense tem expectativa de que as condições para os municípios sejam melhoradas. “Ainda não assinamos o auto para a área da Saúde, porque entendemos que os interesses do concelho ainda não estavam salvaguardados. É uma questão de tempo, as condições têm vindo a ser reforçadas e as nossas reivindicações [as reivindicações dos municípios portugueses] têm sido cada vez mais atendidas. Não queremos saldo positivo na delegação de competências, mas também não queremos saldo negativo”.

 

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