Projeto i9 com a Diferença promove a inclusão social em Guimarães
A meta do projeto de inovação social I9 com a Diferença está quase cumprida, com a integração de 39 utentes (a meta é 40), abrangendo várias freguesias do território concelhio de Guimarães. Este projeto apresenta soluções para uma população desprotegida, por não se enquadrar em nenhuma das atuais respostas sociais, sendo implementado pela CERCIGUI e onde a Câmara Municipal de Guimarães assume-se como investidor social num apoio total a rondar os 100 mil euros.
Na apresentação dos resultados do projeto, que decorreu esta segunda-feira, no Salão Nobre do Município, Domingos Bragança destacou que “a Câmara de Guimarães estará presente em todos os projetos que precisam de um parceiro social”, considerando os projetos desenvolvidos na área social. “Pretendemos ser um concelho inclusivo, que ninguém fique de fora e que todo o território beneficie destes projetos”, frisou o Presidente da Câmara Municipal.
O presidente da CERCIGUI, Bruno Faria, mencionou o “projeto de inovação” com uma equipa empenhada em “desenvolver competências e, também, ajudar as famílias”. O Projeto de Inovação Social “i9 com a Diferença” foi lançado no âmbito das Parceiras para o Impacto em pleno período de pandemia e os resultados estão à vista, como testemunharam alguns dos beneficiários. A Vereadora da Ação Social, Paula Oliveira, lembrou que “alguns destes jovens ficam fechados em casa porque o mercado de trabalho não se adequa às suas necessidades e daí o surgimento deste projeto. A inclusão social está a ser trabalhada pelo Município de Guimarães, em articulação com a Rede Social, com estes projetos e também com a integração das empresas”, referiu.
A apresentação do projeto foi efetuada pela coordenadora, Patrícia Graça, e alguns dos dados foram anunciados por Clara Paredes de Castro, diretora da CERCIGUI.
O I9 com a Diferença é um espaço onde se desenvolvem atividades e se fazem produções de pequenos trabalhos fornecidos por empresas da região, ou parcerias com empresas onde possam prestar serviços, de forma a criar dinâmicas, respeitando sempre os ritmos e capacidades de cada indivíduo. É também um espaço de lazer e relaxamento, onde se desenvolvem atividades com um acompanhamento individualizado, tendo em conta as especificidades de cada um, usufruindo de um programa psicossocial e terapêutico.
O público-alvo são adultos fora do mercado de trabalho (por inadaptabilidade, doença ou ausência de oportunidade), ou sem acesso a Centros de Atividades Ocupacionais ou que não estejam a frequentar uma instituição de ensino ou no Centro de Reabilitação e Formação Profissional e que apresentem limitações significativas ao nível da atividade e participação, num ou vários domínios de vida, decorrente de alterações funcionais e estruturais.