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Trinta anos da TecMinho abrem a debater o papel das interfaces

A TecMinho, uma interface pioneira em Portugal a ligar universidades e empresas, inicia esta quarta-feira, dia 26, as comemorações do seu 30º aniversário. A sessão, intitulada “O papel das interfaces no contexto científico e económico”, decorre das 16h30 às 18h00, no espaço B-Lounge da Biblioteca da Universidade do Minho, em Guimarães.

 

A abertura conta com o diretor-geral da TecMinho, Filipe Soutinho, a apresentar o programa geral das comemorações, que culminam a 24 de julho e pretendem afirmar um modelo mais empresarial das interfaces. Segue-se às 16h40 uma palestra do administrador da Agência Nacional de Inovação, António Bob dos Santos, e logo depois um debate com o vice-reitor para a Investigação e Inovação da UMinho, Eugénio Campos Ferreira, o vice-reitor para a Cooperação Universidade-Sociedade da Universidade de Aveiro, Eduardo Castro e o vice-reitor para a Investigação e Projetos da Universidade da Beira Interior, José Páscoa. A entrada é livre.

 
 

Criada em 1990 pela UMinho e pela Associação de Municípios do Vale de Ave, a TecMinho – Associação Universidade-Empresa para o Desenvolvimento é das mais antigas estruturas universitárias de transferência de conhecimento no país. Presente em Guimarães e Braga, já preparou mais de 325 patentes, apoiou mais de 725 tecnologias e mais de 125 start-ups. Foi ainda responsável pelo suporte da criação de 45 spin-offs e pelo suporte de mais de 500 contratos de projetos I&DI com o meio empresarial.

Esta instituição tem ganho vários prémios: “European Enterprise Award”, pelo Programa de Spin-offs da UMinho e pelo IdeaLab – Laboratório de Ideias de Negócio, atribuídos pela Comissão Europeia e pelo IAPMEI; “Proton Europe Award”, pelo Melhor Plano de Valorização do Conhecimento, atribuído pela associação Proton Europe; “Fomento do Empreendedorismo nas Instituições de Ensino Superior”, atribuído pela COTEC; e “Distinção +e+i”, atribuída pelo Governo.

 
 

A TecMinho foi diferenciadora desde o seu início, quando mal se falava do diálogo academia-sociedade, da “sociedade do conhecimento” e se doutoravam cerca de 300 pessoas por ano em Portugal, dois terços dos que a UMinho hoje forma num ano. A aproximação entre cientistas e empreendedores, empresários e investidores é apenas uma face do trabalho da TecMinho. Esta interface do ciclo de inovação é um ativo fulcral ao serviço da região e do país. Apoia de forma direta a inserção e ascensão das empresas nacionais em cadeias de valor globais e na competitividade externa da economia, através de atividades de I&D, valorização e transferência de tecnologia, difusão e demonstração, vigilância tecnológica, formação especializada e empreendedorismo.

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