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Vice-presidente do Instituto de Segurança Social denuncia racismo na sociedade portuguesa 

A vice-presidente do Instituto de Segurança Social, Catarina Marcelino, assumiu que “há racismo estrutural em Portugal”, que provoca discriminação de pessoas afro-descendentes, assim como de imigrantes, comunidades ciganas e até dos portugueses vindos das antigas colónias – os rotulados de “retornados”. 

 
racismo

A denúncia foi feita numa palestra sobre “O Racismo na Sociedade Portuguesa no Século XXI”, que decorreu na Biblioteca Municipal Professor Machado Vilela e teve como moderador João Delgado, professor e designer multimédia que é natural de Angola. 

 
 

Ex-secretária de Estado para a Cidadania e para a Igualdade (no governo de 2015-2017), Catarina Marcelino sugeriu que Portugal, a caminho de celebrar os 50 anos da Revolução de Abril, deve aproveitar para “falar abertamente dos efeitos do colonialismo português e promover a reconciliação”. 

De acordo com a antiga governante socialista e atual dirigente da Segurança Social, as discriminações que sentem os retornados e também os filhos, assim como os afro-descendentes e as novas comunidades imigrantes – muitas vezes estigmatizadas em bairros – têm impacto das mais diversas formas, designadamente na vida social, na escola e no acesso ao emprego. 

 
 

A presidente da Câmara Municipal de Vila Verde, Júlia Fernandes, encerrou a sessão, inserida no contexto da exposição “Império do Medo”, patente na Biblioteca Municipal de Vila Verde até dia 3 de dezembro e que invoca a escravatura, rememorando o tráfico negreiro, a sua violência e circunstâncias, assim como a luta porfiada das vítimas e de quantos se lhe opunham. 

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