UMinho representa Portugal em nova rede da UNESCO
A Universidade do Minho – através do seu Instituto de Educação e do Centro de Investigação em Estudos da Criança (CIEC) – é uma das 33 instituições fundadoras da rede internacional “UNITWIN Health and Education: Innovating for Sustainable Development”, apadrinhada pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura). O objetivo é reunir recursos e conhecimentos para melhorar a saúde e educação dos cidadãos, sobretudo as crianças, os jovens e os mais vulneráveis, promovendo assim a mudança social e suportando os objetivos da Agenda 2030 da ONU.
A rede foi formalizada há dias, em Paris, com a presença do diretor-geral da UNESCO, Audrey Azoulay. A professora catedrática Graça Simões de Carvalho, da UMinho, representa Portugal nesta comunidade global. “Vamos procurar responder aos desafios societais e suportar a implementação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, contribuindo particularmente para a melhoria da saúde e da educação dos menores e dos mais fragilizados”, refere. A presença da UMinho no consórcio “afirma as suas mais de quatro décadas de trabalho nesta área a nível de ensino, investigação e interação com a sociedade”, acrescenta. O trabalho efetivo da rede vai começar no início de 2023.
A Europa está aqui representada pelas universidades de Brescia e La Sapienza (Itália), Bordéus, Saboia Monte Branco, Sorbonne Paris Nord (todas em França), Chrétienne e Titu Maiorescu (ambas na Roménia), Edimburgo (Escócia), Leuphana (Alemanha), Neuchâtel (Suíça), Minho (Portugal), Maastricht e Wageningen (ambas nos Países Baixos), bem como pelos hospitais universitários de Basileia (Suíça), Hamburgo-Eppendorf (Alemanha) e Tours (França), pela Escola de Estudos Superiores de Saúde Pública (França) e pela Associação Europeia de Saúde Pública.
O continente americano conta com as universidades Cayetano Heredia (Peru), Central e Metropolitana de Caracas (ambas na Venezuela), Quebeque em Montreal (Canadá), Renaissance d’Haiti (Haiti), São Paulo (Brasil) e Toronto (Canadá).
Por seu turno, a Ásia aparece com as universidades de Osaka e Metropolitana de Osaka (ambas no Japão), Pequim (China), S. José de Beirute (Líbano) e Shahid Beheshti (Irão). Já África surge através das universidades de Cheikh Anta Diop (Senegal), Félix Houphouët-Boigny (Costa do Marfim) e Oran 1 (Argélia).
O Programa de Cátedras UNITWIN/UNESCO foi criado em 1992 com o fim de contribuir para o fortalecimento da cooperação interuniversitária, com base na transferência de conhecimento entre instituições de ensino superior e na promoção da solidariedade académica internacional. No mundo, existem 45 redes UNITWIN.