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Bienal de Vila Verde desafia a conhecer legado da ativista cultural Natália Correia

Escritora e jornalista Filipa Martins fala sobre vida e obra da ativista e “autora mais censurada da ditadura”

 

A vida e obra de Natália Correia, escritora com forte intervenção social e política na defesa da cultura e das artes no período da ditadura e do pós-25 de Abril em Portugal, vai estar no centro das atenções da sessão pública que vai decorrer na noite desta sexta-feira, no âmbito da 13ª Bienal Internacional de Arte jovem em Vila Verde.

 
 

A escritora e jornalista Filipa Martins é a convidada especial para partilhar o legado de Natália Correia, numa sessão pública com início agendado para as 21h00, no Centro de Ciências Gastronómicas. A moderação está a cargo de Arnaldo Varela de Sousa. Dina Bicas fará uma declamação de poesia, acompanhada à viola por Armando Machado.

“À Conversa com Filipa Martins – vida e obra de Natália Correia” é uma oportunidade para aprofundar o conhecimento do trajeto de uma das figuras mais emblemáticas e controversas da cultura portuguesa. Carismática e com uma vida social intensa, notabilizou-se por uma vasta obra intelectual.

 
 

Natália Correia, que morreu em 1993, com 70 anos de idade, é apontada como a autora mais censurada da ditadura do Estado Novo. Fez televisão, foi jornalista, dramaturga, poetisa e estreou-se na ficção com o romance infantil ‘Aventuras de um Pequeno Herói’, em 1945.

Foi autora da letra do Hino dos Açores e ativista política contra a ditadura, chegando a ser condenada a prisão com pena suspensa em 1966, na sequência da publicação ‘Antologia da Poesia Portuguesa Erótica e Satírica’. Foi deputada à Assembleia da República e interveio politicamente ao nível da cultura e do património, na defesa dos direitos humanos e dos direitos das mulheres.

 

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